A Certel, cooperativa de Teutônia, apontada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) como a melhor permissionária de energia elétrica do País, na categoria acima de 10 mil consumidores, projeta um ano de investimentos expressivos, na ordem de R$ 110 milhões. Em entrevista dada nesta semana à imprensa da capital e regional, o presidente da Cooperativa, Erineu José Hennemann, destacou que os investimentos em 2024 vão ser 35% superiores aos feitos no ano passado. A maior expectativa gira em torno das obras das hidrelétricas nos rios Forqueta e Taquari, com capacidade para garantir geração de energia para 120 mil pessoas quando as obras estiverem concluídas. Uma das obras mais esperadas é a PCH entre Pouso Novo, Fontoura Xavier e Coqueiro Baixo. A projeção é investir mais de R$ 20 milhões na usina que está sendo aguardada há mais tempo. Segundo o presidente, os equipamentos estão comprados, porém falta a liberação de algumas licenças ambientais. A usina terá capacidade de geração de 6,4MW, com potencial para atender 20 mil pessoas. A partir do início das obras, a conclusão está prevista dentro de um prazo de 18 meses. O outro investimento será feito no rio Taquari, no município de Bom Retiro do Sul, próximo a Cruzeiro do Sul, cujas licenças de instalação estão garantidas pelo Estado. Este projeto tem um orçamento de R$ 250 milhões e as obras devem começar no segundo semestre.
USINA EÓLICA
Ainda em termos de energia, a Certel vai finalizar em outubro deste ano a medição de ventos na área onde pretende instalar sua primeira usina de energia eólica. Segundo informações da própria empresa, ventos medidos até agora indicam que há um potencial muito positivo para investir neste projeto. A Certel tem 76 mil consumidores e atua em 48 municípios. No ano passado, a Certel sofreu os impactos do fechamento da Languiru, que compravam em torno de 80% do fornecimento de energia industrial.
Mais condenações
Nessa semana, mais 29 réus foram condenados pelos atos de vandalismo e depredação do dia 8 de janeiro às sedes dos Três Poderes. O relator Ministro Alexandre de Morais votou pela aplicação de penas que variam de 14 a 17 anos de prisão. Ele foi acompanhado pelos ministros Gilmar Mendes, Dias Tofoli, Cármen Lúcia e Luiz Fux. Cristiano Zanin e Edson Fachin votaram pela condenação, mas com ressalvas. Luis Roberto Barroso, André Mendonça e Nunes Marques, divergiram do relato.
Troca de secretários
Em função do calendário eleitoral que prevê a desincompatibilização de secretários municipais, que irão concorrer a vereador a partir do dia 1º de abril, em Arroio do Meio está prevista a saída do secretário de Obras, Cristian Perin (PDT) e do secretário de Planejamento, Carlos Rafael Black (PP). O prefeito Danilo Bruxel disse que a tendência é que sejam apenas estes nomes e que o substituto virá dos quadros internos para dar continuidade aos trabalhos. “Alguém de fora, levaria muito tempo para ter conhecimento sobre como os trabalhos estão sendo conduzidos.” A decisão virá depois do Carnaval.
Não está controlada O secretário da Saúde de Arroio do Meio Gustavo Kasper alerta que as pessoas devem se manter muito alertas à dengue. Apesar do forte trabalho preventivo que está sendo feito ainda virão meses de pico pela frente. É melhor prevenir do que remediar.
Drones
Diante do avanço da dengue ocasionada pelo mosquito Aedes aegypti em vários municípios do Brasil, uma tecnologia que parece trazer bons resultado é o uso de drones, já utilizados no combate de várias pragas agrícolas. O uso de drones vem sendo testado e usado em locais de difícil acesso para os agentes de saúde. No interior paulista, a tecnologia vem sendo usada pelo menos desde 2019. Aqui na região, o município de Venâncio Aires em uma parceira conjunta entre Secretaria do Meio Ambiente e Vigilância Sanitária testou a tecnologia na terça-feira em alguns bairros, depois de terem sido acionados por denúncias de que haveria caixas de água destampadas e de difícil acesso, que poderiam ser foco do mosquito.
JÁ FOI DITO
“A pior ditadura é a ditadura do Poder Judiciário. Contra ela não há a quem recorrer.” Rui Barbosa “O 8 de janeiro não foi Golpe de Estado, porque sem armas e sem as Forças Armadas, seria impossível dar um golpe. Basta dizer que um punhado de soldados, sem um tiro, prendeu 1.700 manifestantes. Foi uma baderna, semelhante ao que o PT e MST fizeram na Câmara dos Deputados durante o Governo de Michel Temer.” Ives Gandra Martins, 89 anos, professor emérito da Faculdade de Direito do Mackenzie.