Próximo ao pé do Viaduto 13, uma das maiores obras ferroviárias da América Latina, um atrativo natural encanta quem aporta por aqueles lados. A pé ou de carro, seguindo por 1,3 quilômetros no acesso de chão batido, rodeado por matas nativas e muita sombra, chega-se a Pedra da Tartaruga. Com nove metros de altura e treze de comprimento, o bloco monolítico surgiu devido ao efeito da erosão de milhares de anos e lembra a imagem do animal. Localizado as margens do Rio Guaporé, atrai visitantes, que além de conhecerem a pedra aproveitam para banhar-se no manancial, que nas proximidades apresenta espaços mais rasos, com muitas pedras no leito, mas que requerem mesmo assim muitos cuidados.
A baixa altura da pedra permite que quem quiser registrar a passagem pelo local possa fazê-lo, porém sempre com muita atenção, devido as pedras serem lisas. Para quem deseja conhecer mais esse lugar, que faz parte das dezenas de atrativos próximos à Ferrovia do Trigo em Vespasiano Corrêa e municípios vizinhos, a orientação é para que logo após passar o trevo da ERS-129, que dá acesso à cidade de Muçum, entrar a esquerda e seguir em direção ao Viaduto 13. São dezoito quilômetros por estrada não pavimentada, até a localidade de Lucano Coderneira.
Na base do Viaduto 13, logo após a passagem por um pequeno arroio, entra-se a esquerda e segue-se então até o local. A estrada de Muçum ao Viaduto 13 é bem sinalizada, porém, nas proximidades, existem poucas indicações do caminho que leva a Pedra da Tartaruga. A recomendação é de que se procure informações nos campings nas proximidades. Outro alerta é quanto aos resíduos produzidos pelos visitantes. Como não existem lixeiras no local, a orientação é para que se recolha o material e se leve até os locais destinados para isso na área de lazer localizada embaixo do viaduto. Um belo passeio com destino a algo único da região, com direito a contemplação e fotografias, mas sempre priorizando o respeito a natureza.