Li, tomada de emoção, a nota de agradecimento que o profissional do Jornal O Alto Taquari, Normélio Mors, deixou a todos nós, quando de seu desligamento do jornal, para iniciar um novo ciclo profissional, em Capão da Canoa.
Como tão bem coloca, foram 28 anos, de entrega absoluta ao jornal. Com certeza, amigo Normélio, você não só vendia anúncios e jornais como conseguiu cativar as pessoas e, hoje, sentimos a saída de uma pessoa que doava-se, alegrava o lugar em que chegava, desbravava lugares, enxergava os seres humanos e suas vontades, vendia sonhos e mostrava o jornal como um realizador de oportunidades para as pessoas contarem histórias, verem-se através de suas páginas e anunciarem suas vontades, empreendimentos, festas, alegrias, campanhas, entre outros.
O Normélio do jornal, tem uma fala mansa, jeito simples e sempre tem uma boa história para contar. Vendia um produto que sempre acreditou e gostou. Ele, mesmo leitor voraz do O Alto Taquari. Que belo exemplo fica para nós: realizamos um belo trabalho quando acreditamos e gostamos do que fazemos. Certamente, em Capão da Canoa, fará igual. Bons profissionais são bons profissionais em todos os lugares e empresas.
O ser humano Normélio também se destacava, pois a humildade, a empatia foram diferenciadas na sua vivência com os amigos. Clientes tratados na sua essência.
Amigo, gostei da sua escrita. Te vi, nela. Muito sincero. E várias imagens começaram a me passar na cabeça. Quantos tombos, quanto assunto e argumentos para convencer as pessoas a fazerem um anúncio e comprarem a assinatura do jornal, quantos ‘nãos’ deve ter escutado, e quanto agradecimento recebido e que deixaste claro no seu belo depoimento. Agradecer é um gesto nobre. Consigo ver também, a moto pela qual fizeste uma bela quilometragem e andaste e conheceste todo o município. Tens que lançar um livro das tantas histórias que vivestes, Normélio!
Uma saída sem brigas, apenas por escolhas próprias e que fazem parte da vida. Vai com a família para Capão da Canoa e sempre será nosso amigo do jornal, afinal não foram dois dias de trabalho sério, honesto e bem feito; foram mais de duas décadas. Não havia tempo feio, havia sempre alguém sorrindo e de jeito simples. A empresa jornal confundia-se e sempre será lembrada por ele e por nós, como fazendo parte de sua vida para sempre. Como tem familiares por aqui e amigos que são sua família também, vamos nos ver muito ainda.
Homem da bocha, do futebol, da canastra, das fotos, dos anúncios, das vendas; só imagino o quanto gosta de esporte e aprendeu a gostar. Um homem múltiplo!