Dias desses pensei sobre o quão difícil é, e o quanto tempo levei para reconhecer e ver as dificuldades pelas quais passam as donas de casa. Ufa, não é fácil ser dona de casa! Hoje, reconheço o quanto minha mãe trabalhou!
Ser dona de casa é não parar um minuto sequer. Quando você acha, por exemplo, que está tudo limpo, você vai para a cozinha e lá vai tudo de novo! A rotina já começa de manhã cedo e dá conta de café da manhã, então já pensar no almoço, organizá-lo e executá-lo. Pensar em lanches, no jantar. Tudo suja e dá louça. E os ingredientes não podem faltar. A casa tem que estar bem abastecida. Um açúcar, uma farinha, um fermento, o arroz, feijão são ingredientes básicos. E agora, escrevendo me lembrei: papel higiênico item básico numa casa. Dona Greicy, não se esqueça de comprar no mercado.
Falei da rotina que envolve comidas. Mas tem o limpar, o arrumar a casa, e as benditas roupas?! E quando se tem filhos, o serviço triplica. E é todo dia a mesma rotina e não dá para cansar ou pensar em parar, pois as donas de casas, as mães, são as molas propulsoras da engrenagem. Fazem tudo acontecer.
Quando fui para continuar esse texto parei para pensar novamente em mim. Faz pouco tempo que moro sozinha e assumi esse papel e quero dizer que lembro muito de minha mãe. Não que antes eu não fizesse nada. Até tive uma experiência de morar sozinha também. Mas agora é tudo diferente. Tenho um lugar para chamar de lar e não tenho mais os meus pais. Tenho a responsabilidade de zelar pela minha casa e se quiser algo para comer, tenho que fazer, se quiser algo para vestir, tenho que cuidar, e assim por diante.
Agora, afora todas essas questões que são difíceis, também compartilho com vocês e sei que esse é o sentimento recíproco, de que amamos o lugar em que vivemos. A casa é nosso lar. Lar como aquele lugar que nos sentimos bem, que nos acolhe, que nos conhece. Que nos abraça. Já pensou que bom quando estamos em casa e sentimos o cheiro de um café passando e de um bolo assando? E de quando estamos bem tranquilos só escutando o barulho da chuva caindo de mansinho no telhado? Ou quando, num domingo, de sol, abrimos a casa e tomamos um gostoso chimarrão com quem amamos?
A casa me remete a tantas pensatas, que com certeza vai render mais textos. Talvez, os dos ‘perrengues’, das coisas engraçadas também que já passei nessa minha fase de dona de casa. Esperem para ver. Quer dizer, para ler! Até breve!

