
Nem acredito que já faz tanto tempo, parece que foi ontem quando da pior notícia da minha vida e de minha família. É, pai querido, você deixou um legado lindo e de muita bondade na comunidade, na sua família e amigos. Você só colheu o que plantou. Mas acho que não imaginava tanto. Não há um dia sequer que alguém não lembra de você; contando uma história, uma lembrança, um conselho que você deu. És muito lembrado e isso faz tão bem para mim e sua família. Tentar seguir seus ensinamentos e valores não é fácil, mas tentaremos.
Aloysio Antônio Weschenfelder nos deixou em 28 de maio do ano passado, em meio a uma enchente que nem queremos lembrar. Sabe, que ele nem teve tantas notícias dela, até porque isso o deixaria muito triste. O câncer o acometeu de uma forma severa e rápida. Mas, graças ao bom Deus, não sofreu. Lutou muito pela vida, mas chegou um momento que Ele, nosso poderoso Pai celestial, quis que ele descansasse e gozasse da vida eterna. Hoje, está feliz, com certeza, e olhando por nós.
O colorado, o Senador da Forqueta, o político, o amigo, o sogro, cunhado, filho, avô, bisavô e querido pai tinha características marcantes como a humildade, simplicidade e bondade. Seus gestos e suas atitudes diante da vida só vinham a corroborar com isso. De sorriso discreto, e com seus abanos, encantava a amigos, principalmente crianças. Tinha como passatempo jogar carta e torcer pelo Forquetense e pelo Internacional.
Apreciava fazer um bom churrasco e reunir a família em domingos que para ele eram sagrados. Era um homem comum, mas teve uma vida que foi exemplo. Somos gratos pela convivência de tantos anos com ele.
Valorizava muito os estudos, a educação e a família, pois teve essa base; lá na sua terra Natal Cruzeiro do Sul. Seu grande orgulho é ter sido condecorado com o título cidadão arroio-meense proposição do vereador Rocha, com votação e apoio de todos vereadores da época.
Como é difícil entregar alguém que tanto gostamos, mas não podemos ser egoístas e entender que cada um tem uma missão e quando esta se conclui, a passagem acontece e as memória construídas sustentam a vida dali em diante. A base sólida é a construção feita. As lembranças amenizam a dor e a vida segue.
Queria, como tantos, ter com quem dividir as coisas, pedir conselhos, ter um ombro amigo, ter com quem contar, ver o amor transbordando nos olhos e nos gestos de alguém, pois pai ama incondicionalmente. Mas, não é possível. Por isso, ame o seu pai, ame mais, ame muito e chega em casa,
agora, ao findar a leitura desse texto
e diga: Pai, te amo!

