
“Por que as amizades murcham na vida adulta?” (https://sler.com.br/por-que-as-amizades-murcham-na-vida-adulta/) . Este é o título de artigo enviado pela querida amiga de longa data Mônica Valin. O texto trata do que acontece com as amizades e por que perdemos mais amigos do que ganhamos ao longo de nossa vida adulta. Nem sempre nos damos conta deste fenômeno social, mas com o passar dos anos isto é cada vez mais evidente.
Já relatei aqui, há algum tempo me dedico a reencontrar amigos. São parceiros de vida e afetos em geral. Personagens que foram pessoas próximas e partilharam de momentos que ficaram na memória.
Meus filhos costumam brinca::
Pai, isso é mesmo coisa de velho, né? -. Acho que eles têm razão, sem problema.
Com o tempo este encontros se resumem a velórios, quando prometemos nos reencontrar. Mas promover reuniões com “a velha guarda” exige paciência e dedicação. É complicado compatibilizar datas e locais.
“A amizade não é luxo, mas uma necessidade emocional. Na vida adulta, trabalho, família, filhos e os boletos consomem nosso tempo”, descreve o cronista que inspirou este texto. É uma afirmação verdadeira. Ele acrescenta que “encontrar os amigos não é espontâneo como antes. Exige intenção e planejamento”, outra assertiva realista.
Amizades são um presente. Curam e nos
fazem crescer. E não precisam ser perfeitas
Ao longo da vida as prioridades mudam. Mas há episódios que reacendem reminiscências. Há dois anos, todas as semanas, me reúno com parceiros de longa data. É sempre uma conversa agradável, repleta de “causos” com personagens conhecidos de todos nós.
São sete integrantes, mas nem sempre todos participam. Colocamos local e horário no grupo do Whatsapp e pronto. Quem pode, comparece, sem cobranças. Outro detalhe: a cada semana um integrante sugere um local. O objetivo é dar liberdade de escolha, variar e conhecer novos lugares.
Aqui, na terrinha, mantenho contato permanente com amigos do Mini-Craques e dos Canarinhos do São Miguel. Anualmente nos reunimos, além de manter vínculos pelo Whats. Sim, é a tecnologia “a serviço da velharada”.
“Amizades são um presente e uma construção contínua.
Quando verdadeiras, curam, nos fazem rir, refletir, crescer e não precisam ser perfeitas”, descreve o autor da crônica que me inspirou no dia de hoje. É, de verdade, uma descrição perfeita das relações que forjamos ao longo da vida. São muitas, mas algumas são eternas. Mas nem sempre temos disposição para “correr atrás” e buscar o
contato com estas pessoas especiais.