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    Cotidiano

    CÁTIA FÜHR HERRMANN: a experiência de viver e trabalhar em outro país

    O Alto TaquariBy O Alto Taquari31 de agosto de 2025Nenhum comentário7 Mins Read
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    Cátia, João Erico, Lovani, Luana e Charles
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    Recentemente, a arroio-meense Cátia Führ Herrmann, 37 anos, que reside há 11 anos na Europa, ganhou nacionalidade irlandesa, o que lhe dá livre acesso de residir, trabalhar e viajar na Inglaterra, Reino Unido e na EU – União Europeia.
    Cátia mora em Nass, cidade com pouco mais de 26 mil habitantes, localizada no interior da Irlanda e muito próxima da capital Dublin, e trabalha na área financeira de uma grande empresa.
    Os pais, João Erico e Lovani Führ Herrmann, de Rui Barbosa, vibraram com a conquista do documento, que foi entregue numa cerimônia coletiva aos, agora, ‘naturalizados’, que fazem um juramento à bandeira do país. Na cerimônia, em torno de cinco mil pessoas, divididas em grupos, Cátia teve o privilégio de ter no seu grupo o guitarrista da banda U2, Edge, que também recebeu o documento.
    Segundo a mãe, Cátia sempre foi uma menina determinada. Aos 14 anos teve seu primeiro emprego, pedalava 4,5 km, mesmo abaixo de chuva, para chegar ao centro da cidade onde trabalhava como babá. Concluiu o Ensino Médio na Escola Guararapes e na sequência fez alguns cursos técnicos.
    Cátia foi para a Alemanha pela primeira vez pouco antes de completar 20 anos, apenas com um dicionário em baixo do braço e um sonho: conhecer a Europa. Foi com emprego de babá, mais conhecido como Au-Pair. Chegando na imigração, foi retida pelos policiais, não entenderam como a prima Aniceli, que já residia na Alemanha, veio buscá-la no aeroporto se estava indo trabalhar numa família alemã. A imigração fez ligação com a família alemã e após um tempo, Cátia foi liberada para entrar no país.
    Permaneceu por um ano na Alemanha onde trabalhou, estudou, aprendeu muito sobre a cultura do país, fez amizades e conheceu outros países. Cátia admitiu “ter se apaixonado pela liberdade e ver o quão lindo é o nosso mundo, outros olhares, perspectivas e saber o quanto somos capazes de muito mais quando saímos da nossa bolha”, disse. Após um ano, retornou para Arroio do Meio.
    Aqui, pouca coisa havia mudado, as verdadeiras transformações haviam acontecido dentro dela. A experiência de viver distante da família, num país de primeiro mundo, onde regras existem para serem respeitadas, trouxe maturidade e conhecimento. Permaneceu por cerca de cinco anos em Arroio do Meio, trabalhou no comércio e empresas locais, porém a vontade de alçar novos voos era constante. Em setembro de 2014, fez as malas, desta vez sem trabalho ou local para ficar. Ninguém a aguardava no aeroporto e o destino era outro: Irlanda, país onde vivem muitos brasileiros.
    Na Irlanda, por três meses morou em casa compartilhada com outro casal de brasileiros. A meta era aprender o inglês e percebeu que não estava desenvolvendo o idioma porque dividia casa com brasileiros, na escola 90% dos colegas eram brasileiros. Para aprender a língua deveria trabalhar e morar com uma família irlandesa, aprender o idioma na convivência, no dia a dia. Conseguiu trabalho e por três anos morou com a família, sentiu-se inserida inclusive na cultura irlandesa e então dominou o idioma.
    Depois de quatro anos ganhou a oportunidade de trabalhar em uma empresa onde fez gerenciamento de produção e no escritório tirava pedidos, notas fiscais e fazia a logística. Trabalhou por cinco anos nesta empresa e obteve o Work Permit (visto de trabalho). Atualmente, trabalha na área financeira de uma multinacional, é responsável por todo o setor de contas a pagar da empresa, lida com fornecedores do mundo inteiro e vê o quanto o inglês é fundamental para obter um bom resultado na vida profissional.
    A mãe Lovani Führ Hermann reconhece que o avanço nas telecomunicações facilitou a vida das pessoas que moram distante uma das outras. “Trocar mensagens pelo WhatsApp, vídeo chamadas e falar pelo viva voz, diminui a saudade, parece que a Cátia está aqui do lado. Diferente de quando morou na Alemanha, a saudade era grande e as ligações: gastávamos muito, mesmo falando pouco”, lembrou.
    João Erico, Lovani e a filha Luana visitaram Cátia em 2016. A segunda visita aconteceu em abril deste ano e desta vez, pais, irmã e cunhado Charles desfrutaram 27 dias num roteiro cuidadosamente preparado pela anfitriã.

    Desembarcaram na Espanha. Em Barcelona, visitaram a Igreja Sagrada Família, passearam pelo bairro gótico, foram à praia de Barceloneta, comeram comidas típicas como a paella e tomaram a famosa Sangria, bebida típica da Espanha. No Egito, primeira vez em solo africano, visitaram as pirâmides, juntos percorreram o túnel estreito e pouco iluminado que os levou ao interior da pirâmide, onde estão os sarcófagos.
    Quatro dias na cidade do Cairo, visitaram a Igreja Copta no Egito, que a Sagrada Família (José, Maria e o Menino Jesus) se refugiou em diversas cidades egípcias durante a fuga da perseguição do rei Herodes que temia a profecia do nascimento do ‘Rei dos Judeus’.
    Nos restaurantes, pratos extremamente apimentados, molhos variados servidos em pequenas tigelas, variedade de pães e seus formatos, sopa, arroz e carne de frango e muito chá para beber, em qualquer local que fossem. Não há venda de bebida alcóolica, só água, sucos e chás. A bebida alcóolica, quando estiver à venda, não poderá ser consumida no local ou pela rua, somente ao chegar em casa ou no hotel.
    Conforme Lovani, depois de conhecer Cairo, foram para o deserto do Saara, onde tiveram uma experiência jamais imaginada. “Com guias locais passamos dois dias dentro do deserto, dormimos em barracas, temperaturas negativas e silêncio total. Assistir a lua subindo e seu brilho refletindo sobre as pedras brancas espalhadas em vários pontos do deserto foi algo surreal. Pareciam luzes de um vilarejo distante, ou espelhos d´água, na verdade era apenas o reflexo da lua sobre as pedras”.
    Antes mesmo de clarear o dia, nova caminhada, vez ou outra passavam por pequenos vilarejos perdidos no deserto, onde avistaram painéis solares que captam a energia necessária para retirar água dos poços. Não há canalização ou sistema de abastecimento, a água utilizada para consumo humano e irrigação das plantações provém destes poços.
    No sul do Egito, região do Monte Sinai, Mar Vermelho. Um local bem famoso para mergulho onde se encontram os maiores e mais lindos corais do mundo. Mãe e filha fizeram dois dias de passeios e mergulhos, desceram 12 metros de profundidade e a natureza em baixo do mar, parece outro mundo dentro do nosso mundo. Ficaram encantadas.
    A peregrinação ao local onde Moisés recebeu os 10 Mandamentos foi antecedida de uma longa caminhada noturna onde o caminho é repleto de pedras ásperas e irregulares que exigiam atenção para evitar queda.
    Após 4 horas de caminhada, avistaram o Monte Sinai. Subir os 750 degraus, que não são degraus, e sim pedregulhos e formações irregulares que formam um trilho que leva ao topo, foi um grande desafio. A ‘escalada’ é feita à noite, para poder contemplar o nascer do sol que é fantástico. João Erico parou pouco antes de atingir o cume do Monte. O restante da família foi até o final e pôde contemplar o nascer do sol.
    Para Lovani, cada local visitado deixa uma impressão. A pausa na cidade do Cairo mostrou uma realidade diferente, a cidade não dorme. Hospedados num hotel no centro da cidade, às 3h15 da madrugada viam pessoas circulando normalmente pelas ruas, estabelecimentos comerciais abertos, enfim, viajar é muito bom e algo que a Família Führ Hermann aprecia.
    Todo fim de ano Cátia retorna a Arroio do Meio, e nos trinta dias ou mais em que permanece aqui, curte a família e juntos viajam muito pelo país e principalmente pelo litoral, segundo a mãe, “ela ama praia, sol e mar”.

    Cátia, João Erico, Lovani e Luana em frente a Igreja Sagrada Família, em Barcelona
    No deserto do Egito, uma pausa para as refeições
    O Alto Taquari

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