
Me senti chique! Tive um dia de folga e fiz um programa legal e inteligente: fui assistir a um filme, com minha amiga, no cinema. Que dia bem aproveitado e que me deixou satisfeita.
No cinema não faltou a tradicional pipoca, os choros e os risos. O filme chamava-se “Amores materialistas”, e apesar de não ser famoso, recomendo-o sim, pois está muito bom. Vamos a ele.
O enredo é simples e fácil de entender. Tudo transcorre em duas horas, com um belo time de atores, vale ressaltar. Talvez, só, para não passar sem nenhuma crítica, eu tivesse sentido falta de uma trilha sonora mais interessante.
A atriz principal é casamenteira e nessa atividade procura maridos para as candidatas. Consegue bastante êxito em sua atividade, pois escolhe “a dedo” os candidatos e recruta os mais altos e com dinheiro. Sempre dá certo. Mas nem tudo na vida é assim. E na vida dela as coisas não aconteceram assim.
No meio dos seus arranjos matrimoniais aos outros têm dois homens em sua vida: um pobre, garçom que ela ama. E um outro que surgiu para ser o melhor candidato para as suas clientes, mas acaba se envolvendo com ela. Até porque é o candidato perfeito para ela também: alto, rico e inteligente, O namoro inicia, mas descobrem não se amarem. Apesar de não querer reconhecer é com o garçom que ela sente amor e com ele que fica no final do filme nos provocando a pensar por que casamos com quem estamos casados. Você já parou para pensar nisso?
Casamento é para a vida toda e a dinâmica da vida atual tem feito com que muita pessoas procurem o status financeiros e a artificialidade das relações, o que compromete o amor e os valores.
O filme nos faz questionar o que realmente valorizamos num relacionamento: o amor ou o que ele nos oferece de bens materiais, de status. Ao final, o que fica nunca é isso e sim o sentimento robusto construído com dificuldade que surge ao longo da vida.
“Amores materialistas” nos faz ver a beleza do amor nas relações humanas e que se bem construídas nos levam a enfrentar qualquer dificuldade que a vida nos traz. O casamento não é uma equação matemática e não há par perfeito, há sim, construção e muito amor envolvido nessa dinâmica.
Ame mais, valorize seu companheiro(a) e viva os casamentos baseados no amor.

