sino Fundamental (EMEFs) encerram nesta sexta-feira, dia 28, o período oficial de matrículas e rematrículas para o ano letivo de 2025. Conforme a secretária de Educação e Cultura, Naiara Regina Tres, cada escola organizou seu próprio fluxo de atendimento, de modo a facilitar o processo para as famílias. “É importante termos esses números definidos o quanto antes. Com a confirmação das matrículas, as escolas conseguem planejar o próximo ano com assertividade. Quanto antes as famílias se manifestarem, melhor para todos”, destaca.
A reorganização do zoneamento escolar foi uma das principais mudanças deste ano, motivada pela destruição da Escola Construindo o Saber durante a enchente de maio de 2024. Como lembra a chefe da equipe de supervisão da Secretaria de Educação, Carolina Krombauer Ely, a unidade atendia cerca de 150 alunos, hoje distribuídos pelo município após o deslocamento das famílias. “Reorganizamos o zoneamento pensando na escola mais próxima das novas residências e no roteiro do transporte escolar. Muitas escolas não têm espaço físico para absorver toda a demanda, e o município é obrigado a garantir vaga na escola mais próxima e transporte quando a distância ultrapassa dois quilômetros”, explica.
Segundo Naiara, o novo mapeamento foi elaborado de forma conjunta pela equipe da Educação, setor de Engenharia e Planejamento, direções e secretarias das escolas. “É um movimento necessário e que não pode ser centralizado. Falamos de decisões que impactam, no mínimo, seis mil pessoas. Nosso papel neste momento é minimizar os efeitos das mudanças”, afirma.
Para atender o crescimento populacional em bairros específicos, já estão confirmadas obras de ampliação nas escolas São Caetano e Dona Rita, com a construção de duas novas salas em cada. “São regiões que devem crescer ainda mais com novos loteamentos e a chegada de novas famílias”, ressalta.
Ainda assim, pedidos de matrícula fora do zoneamento devem ocorrer. Nesses casos, existe um protocolo: a família realiza a matrícula na escola mais próxima e registra o interesse por outra unidade. Após o fechamento do período oficial, a Secretaria analisa cada solicitação. Havendo vaga disponível, a mudança pode ser aceita. “É preciso sensibilidade. Cada ponto nesse mapa representa histórias de famílias impactadas pelas mudanças”, observa Carolina, destacando que o processo pode ser tranquilo para alguns e mais difícil para outros.
Atualmente, o município tem 2.582 alunos matriculados nas escolas municipais e 895 nas Escolas Comunitárias de Educação Infantil (Eceis). Para 2026, o turno integral deverá atender cerca de 200 crianças do Nível A — estudantes que migram da educação infantil para o ensino fundamental. No Nível B, são mais 170, totalizando 370 alunos. O programa Mais Educação, que atende estudantes do 1º e 2º anos, deve manter em 2026 os cerca de 457 alunos acompanhados atualmente.
Educação Infantil
As Eceis não seguem o zoneamento adotado nas EMEFs. “As famílias podem escolher em qual escola desejam matricular seus filhos. As rematrículas já foram concluídas e iniciamos o chamamento para 2025, atendendo transferências e a lista de espera”, explica a coordenadora da Educação Infantil, Sabrina Hermann.
Hoje, cerca de 160 crianças aguardam vaga na rede infantil. A maior dificuldade está nas turmas com crianças mais velhas, já completas e sem possibilidade de abertura de novas vagas. Por outro lado, a Turma 1 costuma ter maior disponibilidade no início do ano.
A demanda deve ser reduzida com a inauguração da nova escola infantil na Barra do Forqueta, atualmente em fase final de construção e com capacidade para cerca de 90 crianças. “Também estamos buscando uma nova escola infantil para a região de Dona Rita, que apresenta uma expectativa de crescimento bastante significativa”, complementa Sabrina.


