
Chegamos ao final do ano. Período tradicional de balanços e projeções. Hora de cotejar o que foi planejado e o que virou realidade. Vivemos a eterna dicotomia entre o mundo ideal e o mundo real.
Minha maior conquista em 2025 foi conseguir incluir a atividade física na minha rotina. Ao menos duas vezes por semana faço aulas com um personal e grande amigo, Anderson Muccilo de Souza. Com a filha Laura, faço exercícios na Praça da Encol, em meio a muito verde.
Este compromisso semanal se tornou sagrado em consequência de problemas de coluna. Tenho duas hérnias de disco e sentia dores frequentes advindas do nervo ciático, quase insuportáveis. Por duas vezes “travei” ao ponto do motorista do Uber precisar acomodar minhas pernas para sentar.
Outro motivo foi o próprio conselho do personal:
– Investe tempo e esforço nas tuas pernas. Com a idade, serão tão importantes quanto o coração – repetia com sabedoria e experiência.
Ele lembrou que a dor nas pernas, resultado da falta de atividade física, acaba por inibir as caminhadas e atividades onde é preciso ficar de pé. Aos poucos, o desânimo acaba tomando conta do dia a dia. O sedentarismo se instala e nos transformamos em “atletas do controle remoto”, passando horas no sofá de casa. É caminho infalível para a depressão.
É um período de festejar conquistas, esquecer frustrações e projetar um ano realmente novo
Apesar dos esforços – ok, nem sempre feitos com tanto afinco – perdi pontos ao não conseguir qualificar minha alimentação. Lanches rápidos –“xis” pizza, cachorro quente e indefectível dupla salamito-e-queijo – são tentações irresistíveis.
Outra dificuldade insuperável para este cronista é a busca por uma atividade complementar, como aprender inglês, cursar uma faculdade ou enveredar pelos caminhos do voluntariado. São metas pelas quais lutarei em 2026, prometo.
Agora chegamos ao período de final de ano, de reencontros e – sejamos sinceros – de empregar doses de paciência e hipocrisia para sobreviver a grupos nem sempre simpáticos de pessoas. Fazer o que?
Também é período em que a maioria dos mortais comuns se entrega ao ócio das férias e de viagens. Tempos de praia, distância do relógio, de compromissos, e, se possível, do telefone celular.
Espero sinceramente, queridos leitores, que todos fechem este 2025 com saúde. E que tenham muita energia para concretizar projetos, ideias e planos para o ano novo que se avizinha.
Até 2026!

