A partir desta semana, O Alto Taquari passa a ser impresso com possibilidade de cor em todas as suas páginas. A mudança faz parte de uma estratégia de comprometimento do jornal com sua equipe de colaboradores, assinantes, leitores e anunciantes, num momento em que é preciso superar desafios e dificuldades com criatividade e reposicionamento nas relações de trabalho no campo comercial e social.
A mudança abre a possibilidade de novas composições gráficas o que vem de encontro às aspirações dos leitores, que passam a ter um jornal visualmente mais bonito e agradável. Ao longo dos seus 50 anos de história, o jornal O Alto Taquari passou por muitas mudanças gráficas, de acordo com as necessidades do mercado, mas sempre permaneceu fiel aos seus valores e princípios baseados nas relações de confiança e respeito com seu leitor bem como com as instituições, entidades, parceiros e comunidades em geral. Dentro dos princípios que norteiam o bom jornalismo, tem se conduzido pela independência, dando espaço para a pluralidade de ideias e formas de expressão, valorizando um conteúdo editorial relevante para o desenvolvimento da região onde atua.
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SEGURANÇA PÚBLICA: Além desta mudança gráfica, estamos encartando nesta edição, um especial sobre Segurança Pública, tema que pauta e preocupa todos os brasileiros. Na federação a responsabilidade maior da segurança pública é dos estados. Sabe-se que a grande maioria dos estados está com sérios problemas nesta área, e que a violência está fazendo vítimas cujos números são comparáveis em algumas regiões a de mortes em países onde tem guerras e conflitos civis.
No Rio Grande do Sul a segurança também está em crise há muito tempo, principalmente com a falta de efetivos. No último dia 4, o governador José Ivo Sartori anunciou concurso público para mais de 6 mil vagas para a Brigada Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros. No mês passado, o anúncio foi de quatro novos presídios.
Apesar destas medidas terem sido anunciadas, o processo que envolve a contratação é bem demorado e pode nem ser implantado neste governo, o que não exclui a importância da decisão.
Em termos de municípios e como sociedade, sabemos que temos o dever e o direito de buscar junto ao Estado, recursos humanos, técnicos, logísticos capazes de oferecer maior proteção e segurança aos cidadãos, até porque pagamos impostos para esta finalidade. Mas não podemos ficar de braços cruzados e esperar que o Estado faça tudo. Temos que fazer a nossa parte principalmente porque a Segurança é um tema muito complexo e amplo que envolve a família, a escola, as igrejas, comunidades, instituições públicas e privadas.
Em março surgiu o grupo Pró-Segurança Pública que tem participação da sociedade e poderes públicos. Através deste grupo, com apoio da Administração Municipal e Câmara de Vereadores, está agendada uma visita ao secretário da Segurança Pública, Cézar Schirmer na semana que vem.
Como forma de contribuir e repercutir este anseio que faz parte do cotidiano das famílias e cidadãos, estamos encartando nesta edição um especial que aborda o tema Segurança Pública. Garantir ordem, segurança, o livre ir e vir, oportunidades de trabalho e renda, qualidade de vida e inclusão social para os mais vulneráveis exigem um debate amplo e permanente e ações concretas pelos órgãos responsáveis.
Espaço aberto
Visitantes que passam pela cidade de Arroio do Meio nos sábados à tarde e domingos têm dificuldades para achar um local aberto para fazer um lanche ou refeição rápida. Neste público de pessoas que passam pela cidade estão os que vem fazer visitas a amigos e familiares que estão internados no Hospital São José, que está se consolidando cada vez mais como instituição de referência na região.
Responsabilidade fiscal
As pedaladas fiscais levaram ao impeachment da presidente Dilma Rousseff. O vice-presidente Michel Temer assumiu com a promessa de uma agenda positiva e ajuste fiscal, o que não está ocorrendo. Estamos apenas na metade do ano e vários serviços essenciais estão sendo prejudicados, como é o caso do orçamento da Polícia Federal. A descontinuidade de trabalhos de patrulhamento da PRF, com falta de combustíveis e diárias, a falta de recursos para emissão de passaportes em pleno mês de férias, são apenas alguns exemplos.