Os vereadores da Câmara de Arroio do Meio aprovaram às pressas projeto de financiamento no valor de R$ 5,146 milhões que tem 5% de contrapartida do município para obras de asfalto em vias públicas em várias ruas consideradas vitais para ampliar a mobilidade urbana. O que se questiona é que se os termos do contrato de financiamento foram realmente bem analisados, bem como suas taxas de juros e os custos futuros para os gestores e população. Como o contrato de pagamento prevê prazo de 15 anos para pagar é de estranhar que os vereadores simplesmente aprovaram, sem análise mais detalhada.
Transição de governos
Em menos de dois meses teremos novos governantes no Planalto e Piratini. Os procedimentos de transição já iniciaram tanto em Brasília quanto Porto Alegre. Michel Temer e Jair Bolsonaro estão se reunindo para que o presidente eleito possa tomar conhecimento das contas públicas e se inteirar de assuntos pertinentes ao comando. O mesmo vem ocorrendo no Rio Grande do Sul. Logo após o anúncio do resultado das eleições, o governador José Ivo Sartori (MDB) se colocou publicamente à disposição de Eduardo Leite, governador eleito, para auxiliar no que fosse necessário. É bom que haja este espírito público, já que as dificuldades são enormes. As equipes de transição terão um papel fundamental para que com transparência os problemas e desafios principalmente em relação às finanças possam ser enfrentados e minimizados. Dificilmente esta guinada se dará num curto espaço de tempo.
Aumento de salários
Por 41 votos a 16, os senadores aprovaram na última quarta-feira o aumento salarial para os ministros do Supremo Tribunal Federal. O projeto já havia sido aprovado pela Câmara e transitava no Senado e foi colocado na pauta pelo presidente Eunício de Oliveira (MDB) que não se reelegeu. Apesar de contestado, do recado do eleitor nas urnas, (que não reelegeu muitos dos que votaram a favor), do presidente eleito Jair Bolsonaro ter dito na manhã daquele dia, que não era hora de pensar em aumentos , os senadores aprovaram o reajuste, que pode gerar um efeito cascata no aumento de outros servidores. Os três senadores do Rio Grande do Sul, Ana Amélia Lemos (PP), Lasier Martins (PSD), Paulo Paim (PT) não participaram da votação e justificaram a ausência. Ana Amélia disse que estava comprometida com outras agendas, e que seu chefe de gabinete precisou ser internado; Paulo Paim disse que tinha voltado para o RS, depois de ter recebido a garantia de que o projeto não seria votado e Lasier Martins estava em audiência no Rio Grande do Sul em processo que move contra o deputado Dionilso Marcon (PT), segundo informou a coluna de Rosane de Oliveira na ZH de ontem.

