Enquanto a situação para o Governo Municipal nas eleições do ano que vem está bastante tranquila, por conta de vários fatores, entre os quais, a possibilidade de estar em contato diário com o eleitor, pelas obras da administração apoiadas por funcionários e secretários que integram a equipe, a oposição lida com dificuldades. Tem menos espaço “tradicional” para fazer política. Neste cenário, é muito provável que o prefeito Klaus Werner Schnack (MDB ) e Eluise Hammes (PT) concorram à reeleição. No lado da oposição, não há nada definido, mas alguns líderes entendem que ainda em outubro deveriam ser decididos os nomes da majoritária para não correr muito contra o tempo.
O que parece haver um consenso é a aliança entre PDT e PP, de onde sairia o candidato a prefeito e vice. No PP, os nomes de Danilo Bruxel, Gustavo Kasper lideram a preferência, mas os vereadores Roque Haas, Vanderlei Majolo e Elton Lorscheiter estão no páreo, por conta dos mandatos a vereador. Já no PDT, o nome mais forte é de Darci Hergessel e a professora Adriana Meneghini Lermen, ganha espaço.
Com influência no cenário político local, o empresário Adailton Cé tem conversado com o ex-prefeito Sidnei Eckert (MDB) que está em Teutônia atuando no governo tucano. Cé tem esperança de que poderia atraí-lo para o PSDB, para organizar o partido em Arroio do Meio. Mesmo sem espaço (Sidnei) no governo Klaus, o ex-prefeito não deverá se comprometer demais na eleição municipal se pretende concorrer a deputado nas eleições de 2022.
O PTB que tem boa expressão no município também poderá assumir novos rumos em 2020.
Mais debates
Abro jornais, revistas, ouço rádio, assisto a TV, ou vou para plataformas digitais e chego à conclusão que estamos exercendo bem o direito à liberdade de expressão. Esta liberdade que acaba em opiniões e debates divergentes é positiva para a democracia, apesar de muitos excessos que, quando comprovados, podem ser resolvidos no campo da lei.
Desde as eleições do ano passado, a partir da campanha eleitoral e posse dos novos governantes, entrando no governo Bolsonaro, ampliou-se o debate sobre diferentes temas. Tenho a impressão que, por um bom tempo, o sistema até então vigente conseguiu acomodar muitas forças representativas da sociedade. As narrativas iam apenas em uma direção. O país acabou entrando numa crise de identidade, da qual estamos querendo sair.
Rombo diminuiu
No primeiro semestre deste ano, as contas do setor público fecharam no vermelho, com déficit de R$ 5,7 bilhões, de acordo com dados divulgados pelo Banco Central. Mas, ainda assim, o rombo foi o menor para o período desde 2015, quando as despesas superaram as receitas em R$ 14,4 bilhões. O balanço reúne as contas do governo federal, estatais, estados e municípios. Estados tiveram um desempenho melhor o que contribuiu para a redução do déficit.
Mais livros, mais leitores
A 29ª Feira do Livro realizada em Arroio do Meio do dia 31 de agosto até 4 de setembro contrariou pessimistas em relação ao hábito de leitura. Durante a Feira, segundo levantamento da Secretaria da Educação e Cultura, foram vendidos 6.600 livros , 8% a mais que no ano passado. O público, formado na sua maioria pela comunidade escolar, envolvendo professores, alunos e pais, atingiu número semelhante ao do ano passado, 8.500 visitantes.