Faleceu na madrugada de segunda-feira, em Porto Alegre, o ex-vereador de Arroio do Meio, Norberto Rizzi. Conforme a esposa, Lourdes Maria Gasparotto Rizzi, ele lutava contra problemas de saúde há cerca de dez anos. Devido à má circulação sanguínea nos membros inferiores, passou por vários procedimentos cirúrgicos, inclusive a colocação de próteses. Há cerca de quatro meses, seu quadro clínico piorou por causa de uma infecção numa prótese. Foi internado inicialmente no Hospital Bruno Born, e transferido para Hospital Ernesto Dorneles, em Porto Alegre, há cerca de dois meses, onde faleceu por falência múltipla dos órgãos.
Rizzi iniciou a trajetória política na década de 1970, influenciado pelo pai, Cândido Rizzi, que foi subprefeito de Capitão e líder comunitário. A primeira legislatura de Norberto foi conquistada em 1973 pelo MDB, quando ainda residia em Capitão, e representou o distrito até 1977. Era o candidato mais jovem do pleito.
No mesmo ano, seu cunhado, João Batista Gasparotto, se elegeu prefeito, também pelo MDB, e Rizzi se mudou para Arroio do Meio, pois sua esposa, irmã de João, ocupou a secretaria da Educação. Nas eleições seguintes ficou na suplência, assumindo por períodos. Ocupou diversos cargos públicos, inclusive o de secretário de Obras.
Rizzi foi eleito para o Legislativo pela segunda vez em 1996, pelo PP, exercendo o cargo até 2000. De 2001 até abril de 2004, ele foi coordenador de Serviços Urbanos, responsável pela infraestrutura e melhorias na área urbana de Arroio do Meio. E entre 2005 e 2008 foi o suplente de Vanderlei Majolo, que assumiu a secretaria da Indústria Comércio e Turismo.
De acordo com o ex-prefeito Danilo José Bruxel (PP), Norberto tinha um perfil colaborativo, se doou pela política e pela vida pública. Como vereador apresentou bons argumentos nos debates e pautas de interesse comunitário. E enquanto colaborador da prefeitura ajudou no desenvolvimento no município.
Conforme a esposa Lourdes, Norberto gostava de ajudar mais os outros do que a si mesmo. Fazia o possível para resolver situações. Dizia coisas que ninguém tinha coragem, não se preocupava em se indispor. Adorava estar no meio do povo, ouvir, debater e encontrar soluções.
Como marido, pai e avô era calmo, de bom coração, querido e atencioso com demais familiares e parentes. Ele deixa enlutados a esposa Lourdes Maria e as filhas Ulyana e Anayla Rizzi, genros, Alencar e Bruno, e cinco netos – três meninos e duas meninas.
Norberto foi velado na tarde de segunda-feira, na Câmara Mortuária de Bela Vista, de onde o corpo seguiu para o crematório Ecumênico Cristo Rei, em São Leopoldo. O município decretou luto oficial de três dias.