A rotina da cidade mudou com as medidas adotadas pelas principais indústrias da área urbana. Apesar de pequeno, o Centro de Capitão sempre foi movimentado, justamente pela diversificação do comércio e atividades sociais. Alguns estabelecimentos que mantinham as portas abertas durante o meio-dia, para atender demandas destes trabalhadores, aumentaram o intervalo do almoço. O pior é à noite. A cidade que se destacava pela integração social e comunitária, fica praticamente deserta.
O proprietário do Restaurante Central, Jair Paulo Hofsscheidt, 50 anos, revela que somente nesta semana houve redução de, pelo menos, 40 refeições. Desde março, o movimento já vinha reduzindo gradativamente, não só no restaurante, mas também nas atividades de entretenimento e sociais, além da diminuição da procura pelos demais produtos consumidos. “Mesmo com o prefeito liberando o carteado e outros jogos, o público ficou receoso. A expectativa fica por conta de 22 de novembro. Se as empresas não retomarem as atividades, não termos outra alternativa a não ser demitir”.