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    Cotidiano

    Setembro Amarelo: o suicida não quer matar a vida, mas sim a dor que habita nela

    adminBy admin11 de setembro de 2020Nenhum comentário6 Mins Read
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    Setembro traz à tona uma discussão que ainda é tratada na sociedade coberta com muitos véus. O assunto suicídio necessita ser debatido, não apenas agora, mas sempre. A psicóloga Noeli Zanotelli, de Arroio do Meio, abrange, em entrevista ao AT, vários aspectos importantes do debate e mostra que a prevenção começa com a empatia. Confira a entrevista:

    AT– A palavra suicídio ainda é encarada como um tabu na sociedade, na sua opinião?

    Noeli Zanotelli– Sim! Falar sobre suicídio ainda é um tabu para grande parte da sociedade. Não fomos e não somos ensinados a falar sobre nossos sentimentos. Por vezes, a vergonha e o medo em sermos julgados predominam. Desde a mais tenra idade, somos ensinados e cobrados para sermos os melhores em tudo: os melhores profissionais, os melhores empresários, os melhores pais de família, etc. No entanto, evita-se falar e abordar nas escolinhas infantis, em salas de aula, centros acadêmicos, nos serviços de saúde, nos espaços sociais sobre aquilo que sentimos, que pensamos, que vivemos de modo individual e qual o sentido da vida para cada um. Em suma, pode-se dizer que parte da sociedade tem medo de falar sobre suicídio e valor da vida, pois a finitude (morte) não é encarada como um processo componente daquilo que existe, sendo parte da existência. Portanto, falar de sentimentos é aprender a lidar com o que experienciamos e com o que vivemos.

    AT– Por que é importante falarmos sobre ele?

    Noeli Zanotelli– Posso afirmar que falar sobre suicídio, além de importante, se faz necessário, sendo ele a segunda maior causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos no mundo, atrás apenas de acidentes de trânsito, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Entendemos que a campanha Setembro Amarelo é uma abordagem de prevenção ao suicídio, iniciada em 2015 no Brasil, sendo o mês de setembro escolhido para a campanha visto que, desde 2003, o dia 10 de setembro é o dia mundial de sua prevenção. Caso a sociedade não debata o tema em todos os espaços, com conhecimento, responsabilidade e desejo de compreensão, só restam os subterrâneos das redes e os programas e reportagens sensacionalistas, que convertem o suicídio, muitas vezes, em espetáculo. “Falar” sobre o suicídio passou a ser uma medida de saúde pública. É preciso falar, e falar muito. É preciso debater o tema nas escolas, em todo o lugar, não somente no mês de setembro, mas sim como um trabalho de prevenção continuado. É uma questão em que toda a sociedade precisa se envolver. Caso ficarmos atrelados tão somente ao mês de setembro e à cor amarela estar-se-á fazendo um trabalho com cuidados paliativos. Cuidado preventivo é nada mais do que romper fronteiras, ir para além do tema. Necessitamos falar sobre dores, sentimentos, dificuldades, etc. Prevenção é ultrapassar barreiras desvendando potencialidades que revelem o desejo de vida, no ser e no existir. Pensar em saúde mental é ver o indivíduo para além de um corpo físico e perceber o mesmo em sua complexidade.

    AT– O setembro Amarelo, neste ano, devido à pandemia, tem um peso maior?

    Noeli Zanotelli– Sim, posso dizer que em razão à covid-19, assim como qualquer situação que coloque a vida em risco, poderá desencadear a ideação suicida. O extremo nível de estresse, o medo, como também a depressão pós-trauma, suscitam em muitos indivíduos a desesperança frente à vida. Os efeitos colaterais das necessárias medidas de isolamento e distanciamento social podem aumentar o risco de suicídios em quem já vivencia algum transtorno mental, como também em quem emocionalmente está acometido ao estresse econômico e à incerteza sobre a própria subsistência, a solidão e a desconexão social, o medo diante de doenças pré-existentes e o aumento na ansiedade diante da doença. Posso dizer que o problema não é só a solidão, mas a incerteza. A pandemia está quebrando certezas, mostrando que muitas das premissas com as quais construímos nossa vida não se sustentam, como por exemplo: “se eu fizer as coisas certas, tudo vai dar certo” ou “sou uma pessoa do bem e as coisas não vão me atingir”. Isso faz com que muitos sintam dificuldade de cuidar da própria vida ou de enxergar uma luz no final do túnel. Com isso, surge desalento.

    AT– Quais comportamentos/características podem ser encarados como sinais de alerta?

    Noeli Zanotelli– São diferentes os motivos que levam um indivíduo a tomar a decisão de acabar com a própria vida. No entanto, os maiores riscos para suicídio permeiam indivíduos que tentaram, anteriormente, e que têm algum tipo de transtorno mental (depressão, transtorno bipolar do humor, uso e dependência de álcool e drogas, esquizofrenia, etc). Na mesma linha, pessoas que passam por experiências de bullying, assédios de toda espécie e burnout (estresse no trabalho). Doenças clínicas com possibilidade de agravamentos têm se demonstrado perigosas, principalmente aos portadores de HIV/AIDS, câncer e doenças degenerativas. Condições sociais igualmente podem encaminhar ao suicídio, como, por exemplo, isolamento social, desemprego, empobrecimento e dificuldades financeiras. Ou seja, existem diversos contextos e motivações para essa atitude, o que clinicamente podemos chamar de “crise suicida”. Há pessoas que apresentam tal crise quando se deparam com algum tipo de frustração e, de modo impulsivo, tentam tirar a própria vida. Nestes casos, a pessoa não apresentava um planejamento prévio, nem cogitavam em sua mente pensamentos de morte. Exemplos disso são indivíduos que são surpreendidos com a falência de sua empresa, com a notícia de uma doença grave ou incapacitante, com a informação de que um ente querido faleceu e com a notícia de alguma traição conjugal, entre diversas outras decepções. Independente da causa, falar sobre pode mudar tudo!

    AT– Como nós, amigos, colegas, pais, podemos ajudar quando notarmos uma pessoa querida com esse comportamento?

    Noeli Zanotelli– Primeiro passo para ajudar é estar aberto ao diálogo e escuta ampliada, sem julgamentos. Quem está em sofrimento necessita se sentir acolhido e amparado. Se alguém fizer algum comentário que mostre que não está bem, dê atenção a essa pessoa. Não ignore pedidos de ajuda. Não critique, nem julgue pelo que for relatado. Então, não é porque aquele sofrimento parece irrelevante e despropositado para você, que é para o outro. Empatia é a palavra! Coloque-se no lugar do outro, sem julgar ou avaliar. Fundamental buscar ajuda junto ao serviço de saúde do seu município (Caps, psicólogos, psiquiatras), bem como na rede de apoio em saúde mental, aquela que entendemos que nos sustenta, seja ela qual for: família, amigos, vizinhos, igreja, etc. Por que é com ela que poderemos abrir o coração e poderemos chorar. Necessário se faz ativar e fortalecer os vínculos que são significativos. Sentir-se só é péssimo e sentir-se só não é uma questão física, você pode estar em casa com muitos familiares e se sentir só. É necessário aprender novos jeitos de se relacionar com essa rede de apoio. Lembre-se:

    O SUICIDA NÃO QUER MATAR A VIDA, MAS SIM A DOR QUE HABITA NELA!

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