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    Cotidiano

    A fibra da mulher laçadora

    adminBy admin18 de setembro de 2020Nenhum comentário6 Mins Read
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    A mulher tem conquistado, cada vez mais, o protagonismo em diferentes áreas. Na cultura tradicionalista não é diferente, elas mostram sua fibra participando e obtendo destaque e importantes premiações nas provas campeiras, onde antes apenas os homens disputavam.

    Éllin Hofmeister, 26 anos, moradora de Forqueta, é uma delas. Associada ao CTG Querência do Arroio do Meio, ela faz parte da Invernada Campeira. Seu encanto ao ver pela primeira vez as laçadas a motivou e sua vontade e persistência a transformaram em uma das laçadoras de mais destaque da entidade, a representando dentro do município e fora dele. Junto da égua Ki Boa, conquistou grandes colocações. O amor pelos cavalos é tanto que ela ainda tem mais duas, chamadas Xirua e Xinóca, fiéis companheiras dentro e fora das provas campeiras. Confira a entrevista:

    AT– Com qual idade você começou a laçar e o que a motivou a entrar nesta modalidade?

    Éllin– Comecei a laçar com quase 17 anos. Tudo começou quando, num certo dia, uns amigos meus me convidaram para conhecer um piquete que tinha sido inaugurado perto da minha casa. Como sempre gostei de coisas diferentes, naquela mesma semana, no sábado à tarde, fui lá. Até então só tinha ouvido falar de laço, nos costumes do nosso povo, mas nunca tinha visto de perto como era. Neste dia, pude ver o pessoal laçando na vaca mecânica, essa ligação dos cavalos com seus donos e poder andar a primeira vez a cavalo fez despertar em mim uma coisa boa. Passando os dias, meus sábados à tarde sempre tinham o mesmo destino, até que um dia, seu Kurt Walhbrink (in memoriam), me pediu: ‘Tu não quer tentar laçar?’ Eu topei na hora. Ele me emprestou uma corda, seu cavalo Tubiano, fez a armada para mim e eu fui correr atrás da vaquinha. Não cai, então já estava no lucro!

    Laçar foi uma sensação de liberdade, uma conexão boa, algo que não sei explicar. Passaram os dias e resolvi comprar uma égua, um laço e comecei a treinar o tiro de laço. Minha primeira corrida no boi foi no rodeio aqui de Arroio do Meio em 2011. Ali tive ainda mais contato com a parte campeira e tive a certeza de que optar por praticar uma atividade que mantém viva e cultiva as nossas tradições, foi minha melhor escolha.

    AT– Como vê a participação das mulheres em provas como esta? É importante?

    Éllin– Quando eu me associei ao CTG Querência do Arroio do Meio e comecei a laçar, éramos somente duas prendas na parte da campeira. Atualmente já estamos com 10. A participação das mulheres está cada vez mais assídua no laço. Anos atrás, segundo relatos de amigas minhas, que laçam há mais tempo, existia um certo preconceito, pois era uma modalidade exercitada praticamente por homens, por ser algo mais rústico, no xucrismo. Com o passar dos anos, esse preconceito passou e hoje homens e mulheres laçam de igual para igual. Da minha parte, nunca senti esse preconceito e sempre notei um grande respeito vindo dos laçadores, estão sempre auxiliando quando precisamos de uma ajudinha (desenrolar laço, emprestar estribos em caso de arrebentar), mesmo muitas vezes sem nos conhecer.

    Espero que esse respeito que existe no meio tradicionalista jamais se perca. Acho importante a participação feminina no laço, pois muitas vezes são namoradas, esposas, mães, filhas ou irmãs de laçadores que estão ali apoiando seus familiares que laçam ou aquelas como eu, que sou a única na família adepta, mas que sempre tive pessoas ao meu redor me incentivando. Só não consegue, aquele que não tenta e só não cai do cavalo, aquele que não monta. Às vezes, tudo o que uma pessoa precisa para começar é uma dose de incentivo.

    “Só não consegue, aquele que não tenta e só não cai do cavalo, aquele que não monta”

    AT– Quais são os prêmios que já conquistou na modalidade? Destes, quais foram os mais significativos para ti?

    Éllin– Eu já conquistei alguns prêmios laçando. Entre eles, Laço Prenda, Laço em Equipe e Laço Dupla. Os que mais me marcaram foram aqueles que ganhei com meus amigos no Laço Equipe, pois estamos sempre incentivando uns aos outros, dando risada e compartilhando momentos bons nos rodeios. Nem sempre o braço está calibrado para o laço e nem sempre há vitórias, mas o que importa é a parceria.
    Outro que me marcou foi o 1° Lugar no Laço Prenda que ganhei com uma amiga no ano passado, aqui no rodeio do nosso CTG. Poder ganhar no rodeio de casa, com o povo daqui torcendo por ti, é algo sensacional.

    AT– O que representa a cultura do tradicionalismo em sua vida?

    Éllin– Manter viva a nossa história, a nossa cultura e as nossas tradições. Não deixar que as raízes da nossa história se percam com o passar dos anos. Passar adiante o legado e valores que nos foram transmitidos, entre eles a bravura e a coragem, que nós gaúchos temos. Sorte a minha em ter tido a oportunidade de poder frequentar um CTG e poder aprender a cultivar com tanto amor as nossas tradições. A cada dia, elas se adaptam às evoluções dos costumes, mas não podemos deixar sua essência morrer. Deixo um convite a todos que queiram conhecer um pouco mais dos nossos costumes e apreciar a nossa tradição, para que venham até o CTG e se encantem, o Querência está de portas abertas para todos.

    AT– Há mais meninas que laçam no CTG. Qual é o recado que você deixa para todas?

    Éllin– O recado que eu deixo, tanto para as gurias que laçam como para aquelas que pensam em começar, é que não desistam no primeiro erro, no primeiro tombo ou quando faltar força no braço. Persistam e irão conseguir.

    Se lhe faz bem, faz o seu coração bater mais forte, é porque vale a pena. Nem sempre terão vitórias, mas o que realmente vale é poder estar ali, fazendo o que gostam. Outra coisa é a conexão que se tem com os animais. Equinos são seres fantásticos e todos os dias eles nos ensinam algo novo. Acabam se tornando os nossos fiéis companheiros, tanto dentro da pista como fora dela.

    Éllin Hofmeister:“Se lhe faz bem, faz o seu coração bater mais forte, é porque vale a pena. Nem sempre terão vitórias, mas o que realmente vale é poder estar ali”
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