O acesso à informação é ilimitado. Temos facilidade para buscar em tempo real o que se passa no mundo sobre quase tudo, com exceção do que acontece em países onde há controle da imprensa e internet como a China, Cuba, Coreia do Norte, Vietnã entre outros… Mesmo assim, ter acesso a informações de qualidade em países democráticos para entender o que existe por trás de muitas narrativas, formar opinião, chegar mais próximo da verdade e não ser massa de manobra é um desafio. Além disto, nas redes sociais todos se julgam no direito de opinar. Um dos antídotos é buscar várias fontes. Não se limitar apenas a grandes jornais, revistas, tvs. Buscar opiniões e análises independentes, que não defendam apenas um viés ideológico de forma radical e sistemática. Usar as redes sociais para estudar, ouvir o que têm para dizer e testemunhar pessoas comuns, amigos, conhecidos que moram em outros municípios, estados e países, bem como acompanhar as análises de jornalistas e profissionais em diferentes áreas, experientes e independentes. Acima de tudo entender e acompanhar os principais fatos que acontecem na própria família, comunidade e município para entender o macro e tomar decisões pessoais necessárias com autonomia.
Ciência e tecnologia
Nesta pandemia, muito tem se falado que é preciso seguir o que diz a ciência em relação a se proteger do vírus. Proliferam debates sobre prevenção, tratamentos precoces, durante e cuidados às vezes prolongados depois de ter passado pela covid-19. Depois de mais de um ano de pandemia, é consenso que a ciência e a tecnologia através de pesquisa e estudos são determinantes, no controle, imunização e/ou cura de doenças. Porém, até o momento os mais renomados institutos e centros de pesquisa e organizações não conseguem dar segurança sobre os meios mais eficientes de controlar o coronavirus. Há divergências entre sociedades de medicina e médicos sobre os tratamentos, até porque cada indivíduo, cada paciente é diferente. Também preocupa o fato de um dos pilares do controle do vírus girar em torno de lockdown, ou seja, reclusão. Algo tem que estar muito errado, porque sinaliza que não nos preparamos o suficiente, apesar de todas as modernidades. Dá impressão que deveríamos ter estudado mais, pesquisado mais, poupado mais, investido mais e melhor.
Cronograma de vacinas
Quando fechamos a edição, ontem, quarta-feira, a Secretaria da Saúde de Arroio do Meio ainda não tinha recebido a confirmação oficial de um novo lote de vacinas. Mas a previsão é de que nova remessa viria nesta quinta, dia 1º. Se isto for confirmado, se tiverem sido distribuídas pelas Coordenadorias Regionais de Saúde, é possível que Arroio do Meio faça uma aplicação excepcional no domingo. O secretário da Saúde, Gustavo Kasper avalia que o sistema de aplicação com apoio de 20 servidores está funcionando bem, dentro das previsões, sem que haja sobras. Se o cronograma for mantido é possível que dentro de, no máximo, duas semanas, as pessoas até 60 anos tenham recebido a primeira dose.
Governo Eduardo Leite
O governo Eduardo Leite (PSDB) está ampliando alinhamento com o PP, PTB e MDB. Esta semana, Silvana Covatti (PP) assumiu a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, sucedendo o filho Luis Antonio Covatti Filho, que assumiu sua cadeira, como deputado federal. Ronaldo Santini (PTB) deputado federal foi convidado a assumir a recém recriada Secretaria do Turismo, setor que passa por sérias dificuldades. Na posse, prometeu criar ações para a retomada de confiança no setor, um dos mais atingidos pela pandemia. Esta crise tem sido mais acentuada nos municípios da Serra Gaúcha, que sofrem com fechamento de hotéis, restaurantes e outros eventos e tem pressionado o governo gaúcho em relação às políticas de distanciamento controlado.
No dia 8 de março, Edson Brum, que está no quinto mandato como deputado estadual foi empossado como Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul.
Páscoa, tempo de renovação e esperança
O verdadeiro sentido da Páscoa é renascer. Sempre surge um novo dia, uma nova esperança, uma luz para abrir o caminho. Nesta edição, contamos um pouco da história de superação do Tales, do Matheus, da Ana Paula, da Claudete e da luta da família do Teteo em torno da vida. As reportagens representam que não podemos perder a esperança. Que devemos lutar pela vida e renascer, quantas vezes for necessário dentro de nós mesmos. Tudo isto, porque acreditamos em Deus.
Aos nossos amigos, leitores, uma feliz Páscoa. Uma Páscoa de recolhimento, reflexão e paz interior. Uma Páscoa que inspire tolerância, solidariedade e esperança em dias melhores.