Na última edição do AT, a colunista Greicy Weschenfelder abordou em seu espaço na página 2, a alegria e a leveza que a convivência com os animais proporciona. Como exemplo, contou um pouco sobre a cachorrinha Pérola, que faz os dias dela e de seu pai, Aloísio, mais coloridos, principalmente neste tempo de pandemia, onde as pessoas ficam mais em casa, como forma de prevenção.
“A história da Pérola é assim: eu tinha a Cindy, que sofreu um acidente. Tanto que ficou meses na clínica (hospital), e eu e meu pai estávamos muito tristes. Então, uma amiga disse que a sua cadela tinha tido filhotes e ela estaria me doando um. Prontamente aceitei e fui buscar em Lajeado a Pérola. Já a temos há três anos”, recorda a colunista.
Assim como a Pérola, muitos animais têm este final feliz, sendo adotados por famílias amorosas que lhes tratam bem e lhes dão toda a assistência e cuidado necessários. Mas, infelizmente, ainda há um número muito grande de cães e gatos que são abandonados nas ruas, passam fome, sofrem maus tratos, e as entidades ligadas à causa animal não têm condições de dar conta de todos eles, pois já estão lotadas.
Fazer o bem não tem limites
A psicóloga arroio-meense Candice Tieze sempre deixou muito claro aos que a rodeiam, o seu amor aos animais. Há aproximadamente dois anos, motivada pelas amizades que suas ações como voluntária e protetora lhe trouxeram, montou uma rede que tem como base o grupo de WhatsApp Proteção e amor aos animais. Ali, vários protetores independentes se concentram na ajuda mútua, seja para arrecadar alimento, ajudar a encontrar animais perdidos, ou a conseguir lares para aqueles que são abandonados. Hoje, o grupo já tem mais de 60 voluntários, de Arroio do Meio e de várias outras cidades.
“Fazer o bem não tem limites”, salienta Candice, que já esteve à frente, inclusive, de um movimento para ajudar a construir casinhas para os cães das famílias desabrigadas pela enchente do ano passado, com a doação de materiais e a mão de obra dos apenados do presídio local.
As ações do grupo também se ampliam pois, segundo a psicóloga, juntas, as pessoas são mais fortes. “Recentemente uma das ajudantes pediu no grupo doações para montar uma cesta de Páscoa para uma criança carente, e todos se mobilizam para ajudar. Acaba que o bem e a ajuda se expandem”, completa.
Candice dá o seu recado para que as pessoas se conscientizem pelo bem e o cuidado de cães, gatos e todos os outros seres: “Os animais são puro amor e o mínimo que podemos fazer por eles é respeitar, cuidar, castrar, querer sempre o seu bem-estar. Maus tratos e abandonos são crimes cruéis e as leis estão evoluindo na proteção dos animais. O caminho é longo, mas a caminhada acompanhada por eles sempre é mais alegre e cheia de vida! Não compre, adote! Muitas ONGs estão lotadas de anjos de quatro patas aguardando lares para espalhar o que mais sabem fazer: amar.”

Todos podem ajudar um animal abandonado
Várias Organizações Não Governamentais (ONGs) existem na região para a proteção dos animais, em especial os cães e gatos. Mas engana-se quem pensa que o trabalho de ajudar aos que são abandonados nas ruas é apenas destas entidades.
Conforme a presidente da Apaam, Sabrina Eckhardt, todos podem ajudar, principalmente em um momento como o atual, onde as ONGs estão todas lotadas e não têm como dar abrigo a mais animais. As formas de fazer algo por eles são simples e vão desde o uso das redes sociais para publicar os pedidos de ajuda para adoções responsáveis, até o oferecimento de água, ração e abrigo até que ele seja adotado.
Hoje a Apaam cuida, em Arroio do Meio, de 80 cachorros. Os gastos para manter a todos são altos, e a entidade necessita de ajuda. A maior dificuldade é para garantir o alimento deles e a assistência veterinária. “A comunidade pode nos ajudar com ração, medicamentos, arroz, fígado, dinheiro para contas veterinárias, sachês e ração sênior para os cães velhinhos que não conseguem mais comer direito e, também, com trabalho voluntário, em dia de semana e final de semana”, explica Sabrina.
Para ajudar, é possível depositar valores por Pix, com opções de duas contas bancárias e também há os carnês com parcelas mensais. Ainda é possível levar ração e outros materiais diretamente na ONG, no período da tarde também. Sabrina diz que a Apaam não dispõe hoje de lares temporários, mas que este tipo de ajuda é muito bem-vinda e que a ONG está à procura de LTs voluntários. “Caso alguém queira ser um lar temporário, pode entrar em contato”. Mais informações podem ser obtidas na página no Facebook @apaam.arroiodomeio ou pelos telefones 51 99315-0434 (Sabrina) ou 51 99269-7403 (Solange).
Carnê de 12x de R$10,00:
https://abre.ai/cwU9
Carnê de 12x de R$20,00:
https://abre.ai/cwVb
Carnê de 12x de R$30,00:
https://abre.ai/cwVd
Carnê de 12x de R$40,00:
https://abre.ai/cwVe
Carnê de 12x de R$50,00:
https://abre.ai/cwVf
Para ajudar uma vez (pago como boleto ou pelo cartão):
Link para ajudar com R$10:
https://abre.ai/cwVg
Link para ajudar com R$20:
https://abre.ai/cwVh
Link para ajudar com R$30:
https://abre.ai/cwVi
Link para ajudar com R$40,00.
https://abre.ai/cwVj
Link para ajudar com R$50,00.
https://abre.ai/cwVk


