Nesta semana “trocando umas ideias” com a colega jornalista do Alto Taquari, Carolina Schmidt, ouvi uma afirmação que a fé não nos livra dos desastres, mas nos dá resiliência, paciência, força e compaixão para enfrentar adversidades como a recente enchente.
E diante disso e de nosso envolvimento com o turismo regional, que estava e voltará a estar em ascensão, acredito mesmo que todos esses acontecimentos devem nos levar a reflexão e tomadas de atitudes em relação ao que nos rodeia.
O Vale do Taquari é privilegiado por dezenas de igrejas, grutas, capitéis, monumentos e outros locais de peregrinação. Existem também outras iniciativas de construção de locais para manifestação da fé.
Temos que aprender a trabalhar com a fé e a economia ao mesmo tempo. Não tem como desvincular uma coisa da outra, ainda mais quando falarmos de turismo religioso. Recursos gerados pelo turismo religioso movimentam a economia e agora, diante da situação será fundamental. E diante disso e de nosso envolvimento com o turismo regional, que estava e voltará a estar em ascensão, acredito que todos esses acontecimentos devem nos levar a reflexão e tomadas de atitudes em relação ao que nos rodeia.
Quem sabe tiramos lições de tudo isso, como o espírito solidário que se manifesta de diversas formas vindos de pessoas de diversos lugares, alguns até distantes daqui.
Que essa catástrofe nos ensine a sermos mais iguais, a sermos corajosos, mas sem soberba. Não precisamos ter aqui o maior isso, o maior aquilo, afinal não somos diferentes e nem melhor que ninguém e muito menos infalíveis. A enchente nos deixa essa lição ou alguém ainda tem alguma dúvida? Pelo retorno de um turismo com mais fé e menos ganância.

