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    Especial

    Agemiro e Jurema Cadore: amor e superação em família

    O Alto TaquariBy O Alto Taquari20 de julho de 2025Nenhum comentário7 Mins Read
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    Jurema e Agemiro Cadore comemoraram em junho 50 anos de casados
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    Hoje, Agemiro e Jurema Cadore olham para trás, para a trajetória de vida que iniciaram juntos quando ainda jovens, e tem aquela sensação de “dever cumprido”.
    A história de ambos começou lá em 1970, em um baile de kerb realizado no Salão Franciosi, em Capitão. Na época, Jurema tinha 16 anos de idade e Agemiro 19, e embora morando distantes 11 km um do outro, por incrível que pareça, não se conheciam até então.
    O namoro iniciou assim que o baile de kerb terminou. Durou longos cinco anos e culminou com o casamento realizado na Igreja Nossa Senhora do Rosário, de Capitão em 21/06/1975. Já se passaram 50 anos desde então.

    Mas é importante lembrar da trajetória…

    Após o casamento, passaram a residir em São Jacó, em uma pequena casa construída ao lado da casa de Faustino e Armelinda Cadore, pais de Agemiro. Trabalhavam na agricultura da propriedade e o convívio com eles era muito bom, afirmou Jurema.
    Após cinco anos de trabalho na roça, em forma de parceria, conseguiram juntar uma quantia e comprar um pedaço da terra dos pais de Agemiro. Para seguir pagando e honrando o compromisso, foi preciso trabalhar ainda mais.
    A área era de muito morro, íngreme, dificultava o plantio. Era preciso contar com a sorte e rezar muito, inúmeras foram as vezes em que a seca castigou e queimou todo o plantio, ou então, o excesso de chuva fez com que toda a plantação
    se perdesse na roça.
    Para ter a garantia de uma renda certa, no intervalo do plantio, entre os meses de abril a agosto, período de inverno, especificamente, Agemiro passava o dia cortando pedras. Ao final do dia, Jurema fazia a contagem das pedras, assim ele não perdia tempo. Devido ao terreno íngreme, era preciso juntar as pedras e levá-las até o caminhão, não havia acesso à pedreira.
    A esta altura já havia nascido a primeira filha, Gicele. Foram cinco meses felizes, até que esta começou a apresentar problemas de saúde. Moravam num local de difícil acesso, idas a médicos e hospitais passaram a fazer parte da rotina da família.
    Por não possuir um veículo próprio, dependiam da ajuda de outras pessoas para o transporte… do vizinho, de um parente, de alguém. Quanto à carona, era com o leiteiro de manhã bem cedo; Jurema subia na carroceria do caminhão, com a bebê no colo e uma sacola com os pertences pessoais pendurada no ombro, acomodava-se em meio a tarros de leite. A parada era em Palmas e de lá seguia de ônibus até o médico ou hospital da vez.
    A renda advinda da agricultura não era o suficiente para pagar os custos com a saúde da filha, “o que não se deixava no hospital de Marques de Souza, ficava no hospital de Lajeado, não sobrava nada, sempre ficava um valor para trás”, recordou Jurema, com tristeza ao falar deste período tão crucial de suas vidas. Remédios, benzedeiras e muita, muita oração, promessas, “se rezava muito, milagres acontecem”, disse ela.
    Foi assim por quatro anos. Houve uma trégua de cinco meses, em que a filha melhorou de saúde, quando Jurema engravidou da segunda filha, Franciele. Ao completar cinco meses, a bebê passa a apresentar problemas de saúde e a história se repete, nova peregrinação em busca de tratamento.
    Quando ela completou 4 anos de idade, para ajudar nas despesas da casa e principalmente, na compra de remédios, Jurema passou a trabalhar em uma indústria de móveis em Lajeadinho. Saía de manhã e voltava no fim do dia. As crianças ficavam aos cuidados do pai, em casa.
    Com o trabalho formal, renda garantida no fim do mês, foi possível ao longo de dois anos, pagar muitas contas.
    Por incrível que pareça, com a saúde das duas filhas, foram cerca de dez anos trabalhando para pagar a conta, em meio a colheitas prejudicadas pela seca ou pelo excesso de chuva, que fazia a plantação apodrecer na terra.
    Desanimados, com duas crianças pequenas e sem estrutura para enfrentar tantos obstáculos, a bebida encontrou uma brecha para entrar na vida de Agemiro, e de certa forma passou a acompanhá-lo.
    Diante deste cenário atenderam a sugestão de irmãos e cunhados, deixaram são Jacó e foram morar na Linha Marinheira, com Alfredo Francisco e Maria da Conceição da Costa, pais de Jurema (onde está a Área de Lazer da Costa), que viviam sozinhos.
    Morando com os pais, enquanto estes cuidavam das meninas, Agemiro cuidava da roça e da pedreira, Jurema, para ficar mais perto de casa, foi trabalhar no setor calçadista, com transporte passando em frente à casa.
    A família foi fundamental. Irmãos, tios e cunhados sempre estiveram presentes, ajudando inclusive a pagar remédios “algumas centenas de vezes”, admitiu ela.
    Jurema trabalhou na Malu Calçados, em Capitão. Com o fechamento desta foi para a Incomex Calçados em Arroio do Meio. Nesta época engravidou da terceira filha, Daniele.
    Após a falência da Incomex, ela conseguiu trabalho na Calçados Majolo, filial instalada no município de Travesseiro, onde permaneceu por onze anos e durante o período, aposentou-se no INSS.
    A partir de então, tudo mudou. Um salário era usado para pagar as dívidas pendentes e o outro, às necessidades da casa, “pude dar mais conforto e fazer agrados para as meninas”, disse com um sorriso no rosto.
    Vendo o alcoolismo destruir a família, a esposa e filhas buscaram ajuda e mesmo contra a vontade dele, o internaram em uma clínica de reabilitação. Sobre este período, o próprio casal reconhece, não foi nada fácil, mas a batalha contra o alcoolismo foi vencida.
    O setor calçadista entrou em crise e Jurema foi demitida, mas não se abalou com o cenário: a família estava estruturada e decidiu ficar em casa, pôde dar mais atenção aos pais, especialmente à mãe, que apresentava alguns problemas de saúde.
    Com relação ao marido, ela sabia da importância de trocar lugares, amizades e hábitos, e aceitou o convite de participar do Grupo de Idosos Vitória, da Linha Marinheira. De integrante passou a presidente do grupo, os fins de semana por muitos anos foram de muita dança e interação com outros vinte e nove grupos de idosos. Ainda hoje, quando conseguem, prestigiam os eventos promovidos por estes.
    Ao longo dos últimos anos, com equilíbrio familiar e financeiro e as filhas crescidas, buscando a própria independência financeira, puderam ajudá-las. Hoje as três moram em Arroio do Meio.
    Agemiro e Jurema amam o lugar onde moram e presenciaram mudanças significativas. Em março de 1992, ao emancipar-se de Arroio do Meio, o distrito virou município e sabem o quanto esta “independência administrativa” foi boa para a população.
    A residência da família está localizada junto a Área de Lazer da Costa que sempre pertenceu a família. Atualmente, Maria de Lourdes Ames (irmã de Jurema) e seu esposo, Silvério, estão à frente do empreendimento. Jurema e Agemiro vivem na companhia de Dona Maria da Conceição (94), mantêm os açudes e fornecem os peixes que são servidos no restaurante e também auxiliam nos eventos promovidos na Área de Lazer.
    Os cunhados, Maria Helena e Ivo da Costa, vindos de Ivoti, onde ela atuava como professora e pedagoga, hoje moram ali. O casal possui um motorhome que tem promovido e permitido passeios/viagens incríveis com boa parte dos integrantes desta família super alto astral.

    Registro especial das Bodas de Vinho de Alfredo Francisco da Costa (in memoriam) e Maria da Conceição da Costa em julho de 2022. Na foto, Agemiro e Jurema celebram esse momento ao lado da família: Franciele e o esposo Jorge com os filhos Davi José e Maya; Daniele e o esposo Mateus; Gicele e o esposo Douglas com os filhos Bruna e Arthur Felipe (na imagem, falta o filho Braiam), a neta Bruna e a bisneta Sophia
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