
No Brasil, os alienados são as pessoas mais felizes!. A frase torna-se cada vez mais atual. Basta observar o noticiário desta semana. A proliferação de destaques absurdos inacreditáveis e estapafúrdias – mas verdadeiros! – bateu todos os recordes.
Chegamos ao ponto de assistir um criminoso matar a mãe e “enterrá-la” numa parede ser solto por decisão de uma juíza. A magistrada alegou que “o assassino tinha bom comportamento”. O não uso de tornozeleira eletrônica foi justificado pela falta do equipamento.
Solto, lépido e fagueiro, o matador aproveitou o clima de depressão da enchente para se aproximar de uma mulher solitária. Meses depois, sem constrangimento algum, contou à polícia que esquartejou a vítima e colocou as partes do corpo em malas que foram despachadas na estação rodoviária de Porto Alegre e descartadas em outros pontos da Capital.
Não comentarei o julgamento de Brasília por dois motivos: 1) Estou redigindo estas mal traçadas linhas em plena terça-feira e 2) Porque não é preciso ser vidente para saber qual é o resultado. O excesso de poder na mão de uma única pessoa fará estragos futuros em nossa democracia.
Ao menos uma vez por semana vamos fazer
atividades saudáveis… longe das manchetes
O cardápio de notícias que fazem mal à saúde inclui, ainda, guerras mundo afora. E as manchetes da semana também destacaram os milionários e mimados jogadores da outrora Seleção Canarinho.
Destaque também para o verdadeiro escândalo (nunca noticiado) dos milhões torrados em publicidade “oficial” – ou seria promoção pessoal? – de Lula e Eduardo Leite. Parece que o Rio Grande do Sul e o Brasil não têm problemas, tipo a falta de casas construídas e entregues às vítimas das enchentes de 2023 e 2024 no Vale do Taquari. E o escândalo do INSS, heim? Silêncio absoluto, zero prisões, tudo nas sombras.
Jornais, rádios e emissoras de TV – além de sites e blogs – a cada hora multiplicam conteúdos que ampliam o contingente de pessoas acometidas por depressão, solidão, angústia e profunda tristeza.
Longe de defender a publicação exclusiva de “notícias cor-de-rosa”, é aconselhável para a saúde mental distância dos meios de comunicação. Ao menos uma vez por semana, vamos nos dedicar ao bate-papo regado a chope em algum boteco ou churrasco com a família (sem falar em política!). Ou, quem sabe, gastar tempo para conhecer a rotina dos filhos que estão na escola.
Ser alienado, no Brasil, é sinônimo de felicidade e vida saudável!