Esta semana iniciou registrando uma atitude forte de um setor da suinocultura da região, dizendo respeito a produtores vinculados à Doux Frangosul. Um grupo que trabalha com matrizes e produção de leitões passou a interromper os procedimentos de inseminação das criadeiras e da entrega de leitões.
A cadeia do suíno estaria provocando uma diminuição na oferta, na ordem de sete mil animais por semana, fato que, convenhamos, tem uma repercussão acentuada na economia da região, sobretudo, nas propriedades agrícolas atingidas.
Desde 2008 os integrados desta empresa não têm um processo produtivo normal em consequência da incerteza no pagamento da produção entregue, que, como agora, chega a prazos de mais de 150 dias.
Entidades representativas dos produtores – Acsurs e Fetag, estão atentas, contatando com a indústria e inclusive no dia de ontem deve ter ocorrido um encontro para tratar do problema. O setor de frangos de corte, da mesma empresa, poderá tomar um rumo idêntico, com algumas medidas que virão a afetar o conjunto da atividade, inclusive com o envolvimento dos transportadores de insumos e da produção.
Ninguém está torcendo pelo pior desfecho, mas a situação dos produtores é insustentável e eles precisam de amparo, ainda mais que eles não têm culpa ou responsabilidade pelo contexto econômico que proporciona as dificuldades para a indústria e o próprio mercado nacional e internacional.
Código Florestal
O Senado Federal deu mais um passo no grande debate nacional sobre o novo Código Florestal Brasileiro. Novas emendas, outra discussão na Câmara dos Deputados, mais polêmicas e sabe-se lá quando uma nova lei passa a vigorar!
Não tem como voltar no tempo. Todos querem uma definição para os impasses que hoje travam os maiores confrontos. Mas como nada é definitivo, se algo sai errado agora, terá que ter a oportunidade para correções posteriores.
ExpoMarques
Apenas para lembrar, aos interessados, a oportunidade de, neste final de semana, prestigiarem uma extensa festa em Marques de Souza. O setor primário reserva bons atrativos. Reitero as recomendações da Coluna anterior.
Luz para Todos
O programa do governo federal trouxe bons resultados, boas soluções para várias localidades e um grande número de usuários do município, principalmente em localidades do interior. Os valores investidos, pela União, através de empresas terceirizadas, é significativo.
Inusitada, porém, a afirmação do presidente da Agergs, em matéria de duas semanas atrás, referindo-se aos problemas de falta de energia na região e no município. Segundo Edmundo da Silva, “o Programa Luz para Todos é eminentemente político, sem uma preocupação com a qualidade oferecida pela capacidade das subestações, afundando o serviço…”. Em se tratando de alguém que ocupa função de responsabilidade, a sentença chama a atenção e pode ser interpretada.