No início do mês de janeiro, o arroio-meense Valdecir Cardoso de Siqueira comprou uma mortadela não fatiada produzida fora da região. O produto foi consumido até a metade, quando Siqueira percebeu que havia um inseto morto, possivelmente uma mosca-varejeira, encubado no produto. “Peguei um pedaço na quinta-feira (dia 26) e quando fui pegar outro vi que tinha uma coisa estranha na mortadela,” relembra.
No dia seguinte, Siqueira ficou enjoado. O porteiro do Parque de Máquinas da prefeitura chegou a ir ao médico devido à dor na barriga. “Uma coisa eu tenho certeza, dessa marca não compro mais,” destaca o homem.
Com o objetivo de ver seus direitos, o arroio-meense procurou o Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor (Procon) e a Vigilância Sanitária de Arroio do Meio. A mortadela será analisada em laboratório para avaliar se havia contaminações no produto. Independente do resultado, Siqueira pretende mover uma ação contra a empresa. “Nós pagamos impostos caros para os produtos serem fiscalizados, mas eu garanto que esse produto não foi bem fiscalizado,” argumenta. A mortadela era cer-tificada pelo selo S.I.F (Serviço de Inspeção Federal).