Iniciou na tarde de ontem, quinta-feira, dia 26, a quarta edição da Festa do Leite, em Anta Gorda, região alta do Vale do Taquari.
Destaco o evento considerando o desenvolvimento que aquele município está registrando na cadeia de produção de leite, nos aspectos de produtividade e sanidade do rebanho, a partir da adoção de uma política diferenciada, inclusive na legislação e nas regras que aplica na prestação de serviços em benefício dos setores produtivos.
O seminário que deve ter ocorrido na tarde de ontem propunha discutir de forma ampla a atividade de produção leiteira com a presença e participação de autoridades do setor.
O Plano Nacional de Combate à Brucelose e Tuberculose também constou na programação da feira, com enfoque para a importância na qualificação da produção e certificação das propriedades produtivas.
Aliás, faço um parêntesis no comentário para mencionar a abordagem que um jornal da capital do Estado fez no último domingo sobre o plano piloto de controle e erradicação da brucelose e tuberculose em desenvolvimento na Comarca de Arroio do Meio.
A matéria foi oportuna, no sentido de divulgar e mostrar o que está ocorrendo, mas deixou destacada uma preocupação com o fato de mais de 500 propriedades ainda não terem recebido os certificados correspondentes.
Há alguns meses destaquei este fato que caracteriza uma falha no processo, visto que, enquanto as primeiras propriedades se preparam para a renovação do certificado, esse expressivo número de participantes ainda não obteve o primeiro documento. A coordenação do programa tenta resolver o impasse, que é um fator importante para a sua ampliação e abrangência para o restante do Estado e outras regiões do País.
Ainda quanto à Festleite de Anta Gorda, é interessante salientar que o município é incentivador do processo de diversificação de atividades. Como exemplo desse fato, está a cultura da noz-pecã, que serve de modelo de utilização de pequenas propriedades rurais na geração de renda.
Além de possuir um viveiro de mudas de noz-pecã, Anta Gorda investe no cultivo da espécie, tendo atualmente dezenas de produtores participando da atividade.
Lei estadual oficializa anistia para sementes de milho
Há duas semanas, o Governo do Estado sancionou a lei nº 13.971/2012, no dia 13, tratando do subsídio integral, ou anistia, para as sementes de milho do Programa Troca-Troca.
Embora a medida ou a decisão disso já tenha ocorrido há mais ou menos dois meses, o instrumento legal veio confirmar o fato comentado nesta coluna.
Desta forma, os produtores rurais dos municípios que obtiveram a homologação da decretação de situação de emergência, em virtude da seca, que já se prolonga por seis meses, ficarão isentos do pagamento das sementes da safra, safrinha e safrinha emergencial. E nos municípios em que não houve a decretação de situação de emergência, os produtores terão que provar, através de laudos, as frustrações ou perdas das safras.
Portanto, a iniciativa, a decisão é do Governo do Estado, com participação da Assembleia Legislativa, que aprovou o projeto de lei. Possivelmente aparecerão outros padrinhos para esta história.