A partir desta semana, os agricultores familiares podem habilitar-se à aquisição de veículos utilitários, camionetes picapes, dentro do Programa Mais Alimentos, gerido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Segundo acordo firmado entre o governo e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores, os preços dos veículos das fabricantes Chevrolet, Fiat, Ford e Volkswagen, deverão seguir uma tabela, considerando descontos de 15% a 20%, fixando uma cotação final de valores que variam entre R$ 25 mil e R$ 27 mil.
Este é um item novo dentro do Programa, havendo um conjunto de regras a serem seguidas e cumpridas, como a necessidade de um tempo mínimo de utilização do veículo nas atividades da propriedade familiar, prazo de pagamento, tempo limite de carência, dentre outros critérios.
Esta inovação é importante, na medida em que o veículo contribua para o desenvolvimento econômico da propriedade, servindo especialmente no transporte da produção, para os pontos de comercialização, no abastecimento dos insumos necessários. Que não haja a intenção de utilizá-lo a passeio e que os critérios para a concessão dos documentos de “aptidão” sigam, com rigor e cuidado, as orientações definidas, evitando a repetição de problemas verificados em relação a outros bens disponibilizados pelo Programa.
Alimentos para o Mundo
Nesta semana ocorreu no Peru um Encontro Empresarial América do Sul e Países Árabes e um dos temas debatidos tratou da Segurança Alimentar, sendo destacado o potencial brasileiro, em termos de produção de alimentos, em painel do presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul, (Fiergs), Heitor Müller.
O líder gaúcho afirmou ser possível expandir a área para a agricultura, podendo chegar a quase 500 milhões de toneladas de grãos por ano. Segundo o líder empresarial, “nos últimos 20 anos a área plantada no país avançou 37% e a produção cresceu 178%. Temos condições de aplicar uma melhor tecnologia. Basta uma estratégia adequada, investimentos em irrigação, infraestrutura e preços de mercado menos voláteis e o Brasil seguirá líder do agronegócio sustentável”.
“Área Indígena” pode desalojar 300 agricultores
Há vários anos tramita, nas instâncias da Justiça, em Brasília, um processo em que descendentes indígenas buscam o direito à posse de uma extensa área, de cerca de 4 mil hectares, na região de Erechim, envolvendo outros dois municípios. O caso estaria chegando à sua fase final, com a possibilidade de retirar da região em torno de 300 produtores rurais, que há décadas se consideram proprietários, estabelecidos com atividades diversificadas. O fato poderá ter desdobramentos bem complicados.
Mensalão, eleições, etc..
Quem acompanha as manifestações dos membros, ministros, do Supremo Tribunal Federal, deve perceber que o caso do mensalão, possivelmente seja o mais vergonhoso que o Brasil já vivenciou em toda a sua história. Medalhões, que usavam a máscara do moralismo, da falsa ética, não conseguem se livrar do que muita gente sabia.
O presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, está preocupado com o que poderá acontecer com muitos municípios brasileiros, até o final do ano, quando encerram os atuais mandatos. Projeta que em torno de 1.500 terão dívidas com fornecedores e já há, hoje, em torno de 700 que estariam com dois meses de salários atrasados. A Lei de Responsabilidade Fiscal está começando a colocar a corda no pescoço de muita gente. O eleitor tem o direito de saber como está a sua cidade. Ainda há tempo.