Porto Alegre – O governo estadual lançou o TelessaúdeRS para todo o Estado. A ferramenta de consultoria à distância promove a qualificação dos profissionais da Estratégia Saúde da Família (ESF) sobre casos clínicos, educação em saúde, entre outros.
Para atingir todas as cidades que possuem ESF, hoje presente em 423 municípios, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) firmou um convênio no valor de R$ 2,7 milhões com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
O governador Tarso Genro afirmou que articulações como essa da SES com a UFRGS servem para dar eficiência às políticas públicas. “O Telessaúde é simbólico pelo que se está fazendo na saúde do Estado e pela melhoria que trará no atendimento à população.”
O secretário da SES, Ciro Simoni, destacou o fato de que o programa crescerá ainda mais. Hoje são 423 os municípios com ESF que farão uso da ferramenta. “Nosso projeto é chegar até o final do próximo ano com todos os 497 municípios gaúchos com a estratégia, alcançando assim 70% de cobertura da população”, comentou.
O programa é dirigido a médicos, enfermeiros, odontólogos, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e demais profissionais que fazem parte das equipes de atenção primária e/ou dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família. Além de responder as solicitações, também são oferecidas ações de educação permanente como cursos, webpalestras e webconferências de acompanhamento.
No Rio Grande do Sul, o TelessaúdeRS começou suas atividades em 2007 pela UFRGS. Hoje, através de parcerias com a universidade, 127 municípios já integram o programa. Desde sua implantação ele já acumulou mais de 10 mil respostas para mais de 2,7 mil profissionais que o procuraram. Com a utilização da ferramenta, 70% dos médicos que buscaram o serviço evitaram o encaminhamento desnecessário de pacientes a especialistas, já conseguindo resolver o caso com esse apoio.
Para a implantação do TelessaúdeRS, as 1.227 equipes de saúde da família do Estado receberam, em recursos federais, cada R$ 1,3 mil para a compra de equipamentos (computador e periféricos). Além disso, cada município recebeu mais R$ 3,6 mil para o custeio da conexão banda larga e R$ 1.043,00 para montar a infraestrutura necessária.