Arroio do Meio – Há cerca de três semanas, diversos protestos são realizados em todo o Brasil, assim como em diversos municípios do Rio Grande do Sul. Com o objetivo de ir às ruas e lutar pelos seus direitos, cerca de 50 pessoas realizaram, na tarde do último sábado, um protesto pelas ruas de Arroio do Meio.
A concentração dos manifestantes ocorreu na Rua de Eventos, seguindo pela rua Visconde do Rio Branco, Dr. João Carlos Machado e encerrando em frente a Prefeitura. Durante o percurso, o grupo fez diversas reivindicações para causas que podem ser melhoradas no município.
Entre os principais descontentamentos dos arroio-meenses estão a questão do Plantão 24 horas, o asfalto para Arroio Grande, o aumento do número de vereadores na Câmara, a mobilidade urbana no trânsito (principalmente no trevo de acesso à cidade), disparidade salarial, além do número de fichas distribuídas à população no Posto de Saúde.
Em frente a Prefeitura, o grupo cantou o Hino Nacional e o Hino Rio-Grandense. Com o intuito do poder público atender as reivindicações da população, os manifestantes colaram inúmeros cartazes no prédio da Prefeitura.
Uma das responsáveis pela manifestação foi Stéfani Bruxel. Além de participar, ajudou na organização, pois espera por reais mudanças no município. “Indiferente de partido político, realmente gostaria de melhorias no trevo e agilização no projeto da UTI. E realmente se ninguém falar e nem fizer nada, as coisas não vão mudar. Se uma pessoa pode fazer a diferença, imagina 60?”
Já Marisa Wassen decidiu participar da manifestação por acreditar que se pode ter um município e país melhor sem corrupção e roubalheiras, primando por uma educação e saúde de melhor qualidade aos munícipes. “Acredito que com as manifestações o governo vai ver que estamos de olho em tudo que eles fazem e vão tomar uma atitude para melhorar”.
O vice-prefeito, Áurio Scherer, criticou alguns atos dos manifestantes. Durante reunião para eleger a nova diretoria do Conselho Arroio-meense de Desenvolvimento Rural (Conar), na noite de terça-feira, foi enfático. “Essas pessoas que fizeram esses protestos não sabem o que é passar dificuldade.”
Ressaltou que, nos cartazes, não se viam pedidos de empregos e mais vagas em universidades. Reconheceu, entretanto, que há alguns pontos a melhorar no município.