Arroio do Meio e municípios – Os produtores de gado precisam imunizar seus rebanhos contra a febre aftosa. A segunda
etapa da vacinação começou no dia 1º e se estende até o dia 30. A expectativa da Inspetoria Veterinária local é de que, pelo menos, seis mil animais recebam as doses nesse período.
Conforme o veterinário da unidade de Arroio do Meio, Luiz Cesar Garcia Cougo, serão três vacinadores nesta etapa. Eles também fazem parte do Conselho Agropecuário de Arroio do Meio (Conar). Cada dose custa R$ 1,70. O valor se refere à prestação do serviço.
Cougo ressalta que os produtores não enquadrados no Pronaf devem adquirir as vacinas em casas agropecuárias e depois apresentar a nota fiscal na Inspetoria Veterinária. A vacinação corresponde a todos os animais bovinos e bubalinos,
desde recém nascidos até 24 meses de idade.
Tanto quanto a preocupação com a sanidade animal num todo, outro objetivo do Estado é consolidar o status de totalmente livre da aftosa.
Doses gratuitas
Os produtores que se enquadram nas normas do Pronaf ou do Programa Estadual de Desenvolvimento Pecuário de Corte de Caráter Familiar e que têm no máximo cem animais, recebem as vacinas de forma gratuita. Para ter direito, é necessário
estar em regularidade com as campanhas anteriores. Estas vacinas precisam ser retiradas, obrigatoriamente, até o dia 22 de novembro. Após esta data não serão mais gratuitas.
Duas etapas
No Rio Grande do Sul a vacinação acontece em duas etapas por ano, sendo em maio e a última no mês de novembro, atingindo todos os bovinos. Cougo explica que o produtor que não realizar ou não permitir a proteção de seus bovinos,
corre risco de receber multa de 60 Unidades Padrão Fiscal (UPF) acrescido de 1 UPF por bovino não vacinado. Cada UPF representa R$ 13,74.
A importância da vacinação é explicada por ser a principal maneira de evitar a presença da febre aftosa. Com a presença da doença o prejuízo pode ser grande, podendo impedir o comércio dos produtos de origem animal e vegetal.
Cougo relembra que há de pouco mais de uma década milhares de animais foram sacrificados no Estado por causa do foco da febre aftosa. “Este prejuízo somente pode ser evitado se cada produtor, cada proprietário de animais faça,
conscientemente sua parte para imunizar o rebanho conforme determina a legislação. Será bom para as propriedades e bom para a região, Estado e União”.