A situação em que se encontra a BR-386, principalmente no trecho entre Lajeado e Pouso Novo, revolta os usuários da rodovia que recebe um tráfego em torno de 15 mil veículos diariamente. Buracos, ondulações, asfalto se deteriorando e sinalização escondida pela vegetação são alguns dos inúmeros obstáculos que põe em risco quem trafega pela rodovia. Não bastasse isso, muretas de pontes destruídas em acidentes estão a meses esperando pela reconstrução. A rodovia está abandonada esperando por ações do Dnit, para quem foi passada a responsabilidade em 2013. Questiona-se a inexistência do pedágio naquele trecho, mas é bom lembrar que o posto de arrecadação que funcionou até o ano passado cobrava o dobro das tarifas ditas normais. Nunca é demais lembrar também que os usuários jamais foram contra a existência do pedágio e sim, contra a forma como operava: cobrando tarifa em dobro, mas oferecendo manutenção e serviços normais para a rodovia, e diga-se de passagem, uma péssima manutenção, tanto que após alguns meses a pavimentação se transformou no estado atual. Alguns locais como a subida da serra em Pouso Novo e as pontes sobre o Arroio Tamanduá e o Arroio Tigrinho deixam os motoristas em situação de risco a todo o instante. Freadas bruscas a todo instante levam a se imaginar que o pior pode ocorrer a qualquer instante. Preocupação que não é de agora. A situação arrasta-se há meses. De vez em quando, algumas pás de asfalto são jogadas nestes locais, amenizando a situação, não mais que por uma semana. Parte das muretas da ponte sobre o Arroio Tamanduá (foto) foi destruída durante um acidente que envolveu um ônibus que transportava jogadores do Internacional em julho de 2013 e ainda não foi concertada. Duas “taquaras” fazem uma espécie de “proteção”, que não protegerá nada em situação de acidente. Como comentou um integrante de uma rede social sobre o assunto: “Talvez tenhamos que trocar as taquaras, porque a solução por parte de quem deveria consertar o local, se continuar assim, poderá não vir tão cedo”. Lamentável que a vida humana represente pouco para quem têm a responsabilidade de nos apresentar serviços e rodovias em condições mínimas de utilização. Ou então, para que servem os impostos pagos pelos contribuintes como o IPVA?