Vale do Taquari – Os trabalhadores ligados a construção civil do Vale do Taquari terão as folhas de pagamento de maio reajustadas. Negociação entre o Sindicato das Indústrias da Construção Civil, Mobiliário, Marcenarias, Olarias e Cerâmicas para a Construção, Artefatos e Produtos de Cimento e Concreto Pré-Misturado do Vale do Taquari (Sinduscon-VT) e os sindicatos laborais de Lajeado e Vale do Taquari e de Teutônia e Estrela fechou reajuste de 7,5% para os pisos salariais de todas as categorias representadas.
Concluídas na última semana, as duas convenções coletivas de trabalho foram articuladas em simultâneo e abrangem 30 cidades do Vale do Taquari, incluídas na lista Arroio do Meio, Travesseiro, Marques de Souza e Capitão.
O novo valor vigora a partir deste mês e é válido até abril de 2015. Nos setores de mobiliário, marcenarias e esquadrias os profissionais em contrato de experiência têm remuneração mínima de R$ 833,80 mensais ou R$ 3,79 por hora; após contrato de experiência, de R$ 921,80 mensais ou R$ 4,19 por hora; profissionais (serrador de madeiras, lixador entre outros) de R$ 1.084,60 mensais ou R$ 4,93 por hora; marceneiro e esquadrieiro de R$ 1.401,40 mensais ou R$ 6,37 por hora: e aprendizes de R$ 781 mensais ou R$ 3,55 por hora.
Para empresas da construção civil e similares começam a ver os pisos: para servente de R$ 897,60 mensais ou R$ 4,08 por hora; meio-oficial de R$ 961,40 mensais ou R$ 4,37 por hora; oficiais (pedreiros, ferreiros, pintores, azulejistas, carpinteiros, entre outros) de R$ 1.203,40 mensais ou R$ 5,47 por hora; e aprendizes de R$ 789,80 mensais ou R$ 3,59 por hora.
Já nas empresas de olarias e cerâmicas para construção os valores são para servente de R$ 888,80 mensais ou R$ 4,04 por hora; e profissionais de R$ 1.185,80 mensais ou R$ 5,39 por hora.
Os aumentos salariais foram definidos após dois meses de negociações entre o Sinduscon-VT e os dois sindicatos de trabalhadores. Tiveram como base o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que foi de 5,82% nos últimos 12 meses (data-base maio).
A presidente do sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil, Mobiliário e Similares de Lajeado e Vale do Taquari, Terezinha de Andrade, foi procurada para falar sobre o reajuste de 7,5%, mas não quis se manifestar a respeito.
Já o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Teutônia e Estrela que também representa o Vale do Taquari.
Conceição Lóris Menchaca, fala que o reajuste foi aquém do esperado pela classe e que esperavam um valor bem maior. “Dentro do contexto atual queríamos um reajuste maior, mas se analisarmos, outras categorias tiveram reajuste ainda menor”, argumentou.