Ontem, dia 05 de junho, celebramos mais uma data dedicada ao Meio Ambiente. Desde 1972, a partir de uma Conferência das Nações Unidas sobre o ambiente humano, realizada em Estocolmo, o dia 05 de junho, foi fixado, no calendário anual de eventos importantes, como sendo O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE.
O objetivo da Organização das Nações Unidas (ONU), em instituir o dia, é a promoção de atividades de proteção e preservação do meio ambiente e “alertar o público mundial e governos de cada país para os perigos de negligenciarmos a tarefa de cuidar do meio ambiente”.
Para muitos certamente a data passou em branco até porque a cultura ou a cultivo de iniciativas de proteção do meio ambiente ainda é principiante em nosso contexto. Existem muitos conceitos divergentes e pior, preconceitos, em relação ao tema pela manutenção de tabus e pela ausência de uma consciência mais evoluída.
No nosso caso brasileiro, em razão da imensidão do território nacional, tem sido muito difícil a adoção de legislação eficaz, sobretudo no que tange ao exercício do poder de fiscalização de parte de órgãos governamentais, em relação às agressões, aos danos causados aos recursos naturais. Tem-se visto que, de longa data, os interesses econômicos foram sobrepostos às causas da defesa ambiental. Processos de desmatamentos, poluição de fontes de água, o lançamento de efluentes no ar, utilização descontrolada de agrotóxicos, em grande escala, comprometeram o meio ambiente que agora está dando sinais de alerta.
Algumas lembranças do Dia Mundial do Meio Ambiente foram constatadas na região. O abraço ao rio Forqueta, evento promovido pelos municípios de Travesseiro e Marques de Souza, foi um fato simbólico de destaque. O lançamento de sementes de espécies vegetais nativas representa uma atitude elogiável. Os promotores desses atos deram uma mostra de que ações simples podem mexer com a consciência, especialmente de estudantes que serão os governantes daqui a pouco. A transmissão de valores culturais tem muito a ver com saudáveis exemplos.
Em clima de Copa do Mundo
O ambiente de véspera de Copa do Mundo de futebol afeta a todos os que de uma ou de outra forma estão ligados a algum veículo de comunicação. A imprensa há bastante tempo vinha fazendo a contagem regressiva do grande acontecimento esportivo. E o Brasil, como sede do evento, vive momentos de expectativas, de tumultos, de contrariedades, de pontos de vista divergentes. E não é muito difícil de entender a posições contrapostas. O exercício de memória pode nos dar uma dimensão, indicando que devemos ter, no mínimo, 100 milhões de brasileiros que não gostam de futebol. Seria mais ou menos a metade da nossa população total. Ora, pois, dentro dessa centena de milhões de opiniões, podemos encontrar manifestações de tudo que é tipo e espécie, não deixando até de ser um fato normal. E o que significa 100 milhões de pessoas?
O que se tem escutado com muita frequência é um sentimento de apreensão quanto ao pós-copa, quando se espera que um indefinido número de turistas virão para cá. O que esses dirão do Brasil? Que imagem esses levarão? Que ganhos ou lucros a população brasileira terá com a Copa, ou que conta sobrará para o contribuinte?