Nesta época em que lembramos os centenário da primeira guerra mundial e também episódios recentes envolvendo nações em guerra pelo mundo, acreditamos que o texto escrito por Lauro Baum, integrante da direção do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lajeado, nos leva a refletir sobre o assunto.
Sem jamais querer atingir o animal da linhagem equina que leva a mesma denominação e que é responsável por uma serventia quase insubstituível durante a história mais recente dos seres humanos, a guerra sim, tem uma burrice sem substituição. Aliás, de “inteligente”, a guerra em si, não é em nada. Nunca teve.
Vendo tantos horrores fica o questionamento que não quer calar: até quando? Por quê? Neste momento me refiro aos conflitos entre Israel e o Hamas. Basta assistir aos noticiários para ver pessoas de todas as idades sendo carregadas entre os destroços para dois destinos. As que ainda têm alguma chance, para os hospitais e as demais para o cemitério.
No mesmo cenário estão crianças de dois, três, cinco anos olhando para o céu onde, em vez de enxergar um anjo ou pombo de paz, enxergam os mísseis riscando o céu com o rabo de fumaça e os famosos drones carregados de armamentos para lançar mais uma etapa de destruição.
Quando faço referência ao “lado burro da guerra”, fico pasmo ao ver que as duas frentes – Israel e Hamas já firmaram vários acordos de trégua. Ora, ora, ora. Se podem se entender para firmar uma trégua “vamos dar uma paradinha”), será que não fica explícito que essa crueldade é apenas um jogo? Será que não se entendem para terminar com a matança e destruição de moradias que custaram vidas inteiras de trabalho?
Esses países em guerra não são detentoras da tecnologia que produz as armas mais vorazes em uso. Portanto, para alimentar esses confrontos alguém mais está ganhando dinheiro. Talvez aí está a maior burrice.
Nenhuma guerra traz a paz. Mesmo que as partes desentendidas chegam ao cúmulo antes da paz, ainda não é durante a guerra que a aliança acontece, mas sim no entendimento fora dela.