Em vigor desde o dia 19 de outubro, o horário de verão termina amanhã. À meia-noite o relógio deve ser atrasado em uma hora, voltando às 23h. O horário de verão foi instituído pela primeira vez em 1931, criado para aproveitar melhor a luminosidade natural do dia e reduzir o consumo de energia, que cresce naturalmente por causa do calor e do aumento da produção industrial às vésperas do Natal.
Com o horário de verão que foi adotado em 11 estados da região Sul, Sudeste, juntamente com o Distrito Federal, o governo pretendia reduzir em 4,5% o consumo de energia no horário de pico. O resultado da economia não havia sido divulgado até o fechamento desta edição.
O governo chegou a estudar a prorrogação do horário por um mês, mas desistiu após estudos indicarem que a economia de energia gerada nesse período seria pequena e, portanto, não valeria à pena.
De acordo com dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), entre 2010 e 2014 o horário de verão resultou na economia de R$ 835 milhões para os consumidores, devido à eletricidade que deixou de ser utilizada pelo uso da luz do sol. Para a edição 2014/2015, a economia estimada inicialmente é de R$ 278 milhões, 31% menos do que na edição passada (R$ 405 milhões). Esses valores, porém, são muito pequenos diante dos gastos do setor elétrico e não chegam ter impacto nas contas de luz.
O aposentado Ivalino Balestro de 76 anos, morador do Centro, comenta que não gosta do horário de verão. Ele lembra quando trabalhava para uma empreiteira e precisava passar o dia todo no sol, pois trabalhava coordenando uma equipe. “Sempre trabalhei na intempérie, e nesse horário de verão trabalhava nos piores horários, no período mais quente do dia. Por isso não gosto desse horário”, disse.