Arroio do Meio – A implantação de mais uma pista na travessia da rótula da ERS-130, entre o Centro, bairro Bela Vista e rodovias VRS-811 e ERS-482, é considerada a única medida de curto prazo palpável para melhorar o fluxo em horários de pico.
A empresa Serviços Técnicos em Engenharia (STE) contratada pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) para os estudos ainda não deu prazo para conclusão do projeto. A instalação de sinaleiras inteligentes foi descartada sob a alegação de que traria transtornos ainda mais prejudiciais ao trânsito da rodovia. E a construção de um viaduto foge da realidade orçamentária da estatal que chegou a cogitar repassar a responsabilidade da rótula ao município, porém, logo voltou atrás. O custo de uma elevada gira em torno de R$ 20 milhões.
Com uma pista a mais para a travessia (em cada lado) no lado externo da rótula, estima-se que os congestionamentos diminuam até 30%, pois permitiria a aglomeração do dobro de veículos na parte central do trevo. Também está em estudo a implantação de mais uma pista na interseção da VRS-811 com a ERS-130, para os veículos que seguem em direção a Lajeado. Já os motoristas que seguem em direção a Encantado, devem ser beneficiados até o fim de 2016 com o asfaltamento da rua Dom Pedro II, em direção ao supermercado Dália – que estaria sendo evitada por causa da poeira.
O coordenador do secretariado municipal, Klaus Werner Schnack, não descarta a retomada do estudo para utilização das pontes sobre os arroios Grande e do Meio, enquanto viadutos, caso o alargamento da rótula não suprir as demandas da frota com o passar dos anos. Segundo Schnack, um estudo foi iniciado no governo de Paulo Steiner, mas engavetado após a inauguração da rótula em 1992. Entretanto nos dias atuais só o custo do licenciamento ambiental e do projeto de engenharia ultrapassam R$ 150 mil.
A alternativa da utilização destas pontes foi inclusive proposta à EGR na elaboração do termo de referência para elaboração do projeto executivo da duplicação da RSC-453, ERS-130 e ERS-129 – entre Venâncio Aires e Muçum, que também foi adiado, visto o alto custo da obra. Mesmo assim os representantes locais pedem a conclusão do ofício para a região tentar concretizar o projeto executivo por meio de Secretarias de Estado e órgãos. “A duplicação total do trajeto de 70,3 km avaliada em mais R$ 200 milhões foi adiada temporariamente devido a indisponibilidade orçamentária. Entretanto, mais cedo ou mais tarde, o trecho urbano de 13,5 quilômetros entre o acesso a Cruzeiro do Sul e ao bairro São Caetano terá que ser duplicado, pois está chegando ao limite”, avalia.