Arroio do Meio – Descontentes com o atraso de repasses por parte do governo do Estado, hospitais beneficentes, filantrópicos e santas casas do Rio Grande do Sul realizam durante o mês de agosto, um ato com o objetivo de chamar a atenção das autoridades, bem como de toda a sociedade gaúcha. O movimento “Até quando? Dia de Luto pela Saúde” foi desencadeado na segunda-feira e é liderado pela Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul. Durante o mês de agosto diversas atividades serão desenvolvidas pelas instituições que atendem mais de 70% do atendimento SUS no Estado.
Com o lema “O clamor em prol de atenção para a situação de desamparo”, as instituições na qual se enquadra o Hospital São José, de Arroio do Meio, buscam chamar a atenção para os atrasos de repasses ou o cancelamento de convênios. Com isso, as casas de saúde são obrigadas a readequarem seu já enxuto orçamento, comprometendo, muitas vezes, a quantidade e a qualidade dos serviços prestados.
Conforme a direção, o Hospital São José é um dos muitos que está readequando o orçamento, a fim de manter o atendimento normal. Mesmo com repasses pendentes de pagamento por parte do Estado na ordem de R$ 1 milhão, a instituição tem procurado otimizar sua estrutura e ajustar seu orçamento de acordo com os limitados recursos financeiros.
Mês das misericórdias
Impulsionadas pela data de 15 de agosto, instituída como o Dia das Misericórdias no Brasil, as 245 Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Rio Grande do Sul, querem chamar a atenção da população e pedir misericórdia aos gestores do SUS.
Ao longo do mês, a Carta das Misericórdias será distribuída nos hospitais, entregue a autoridades. Nela o panorama das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos será apresentado.