Rio de Janeiro – O engenheiro ambiental arroio-meense Igor Augusto Schneider, de 28 anos e sua namorada Carolina Schreiner Heck, 27 anos, também engenheira ambiental, estiveram no Rio de Janeiro entre os dias 08 e 14 de agosto para acompanhar as Olimpíadas de 2016.
Lá conferiram de perto as disputas na Ginástica Artística Feminina, Basquete Masculino, Judô Masculino e Feminino, Vôlei de Quadra Masculino e Feminino, Natação, Tênis e Atletismo.
“Gostamos muito de assistir competições esportivas e sempre foi um sonho acompanhar uma Olimpíada ao vivo. Quando foi anunciado que a Olimpíada seria no Rio de Janeiro, percebemos que seria nossa grande chance. Foi pelo menos um ano de preparação entre comprar ingressos, passagens aéreas, hospedagem, agendar férias do trabalho para o período.
A sensação de vivenciar os jogos foi a melhor possível. O sentimento era de estar no centro do mundo. Para onde se olhava havia imprensa de algum lugar do mundo fazendo chamadas ao vivo, pessoas de tudo quanto é canto do mundo misturadas. Muito legal mesmo. Também tivemos muita sorte na compra dos ingressos, conseguimos assistir de perto os maiores atletas dessa edição dos jogos: Usain Bolt, Michael Phelps, Rafael Nadal, Katinka Hosszu, Simone Biles e as seleções de vôlei masculina e feminina do Brasil”, compartilharam.
O que mais chamou a atenção do casal foi a organização dos jogos e a quantidade de estrangeiros na cidade. Com exceção do Estádio do Engenhão (onde foi realizado o atletismo) que estava meio bagunçado, todos os locais de prova estavam muito organizados. “Não pegamos nada de fila no acesso de nenhum ginásio e em todos os locais haviam muitos voluntários que sempre estavam muito dispostos a ajudar. A quantidade de estrangeiros impressionou bastante. Não imaginamos que seriam tantos. A praia de Copacabana estava simplesmente tomada de estrangeiros de todas as idades”, detalharam.
Outro fato que chamou a atenção foi a quantidade de atrações que havia na cidade durante os jogos. Além dos jogos em si, havia o Boulevard Olímpico, casas temáticas dos países participantes espalhados pela cidade, shows, fun fest, entre outras. “Nem com um mês na cidade seria possível ver todas as atrações montadas para os jogos olímpicos”, brincam.
Já a estrutura do parque olímpico foi considerada impecável na forma estética e organizacional. Havia várias tendas e atrações dos patrocinadores. E o acesso com transporte público era eficiente. A única reclamação fica por conta da ala gastronômica, quanto ao número de filas, poucas variedades de refeições (restritas a hambúrgueres tipo Hot Pocket) e preço elevado (R$ 18), complicando a rotina de quem precisava almoçar e jantar lá. Houve um dia inclusive que faltou comida. O refrigerante de 600 ml custa R$ 10 e cerveja latão R$ 13. Mas cabe ressaltar que água era de graça (havia bebedores espalhados pelo parque olímpico) e era permitido trazer comida de casa, desde que em embalagens fechadas tipo bolachas e salgadinhos. “Com exceção da comida, a estrutura olímpica superou todas as nossas expectativas”, comentam.