No sentido de atualizar a informação da semana anterior, com relação ao Programa Estadual “Troca/troca” de sementes de milho, quando salientava estar ocorrendo um atraso na entrega das sementes, é preciso, desta feita, retificar o comentário. Pois nos últimos dias algumas variedades foram distribuídas e há indicativos de que não deverá demorar para o restante desses insumos chegarem para serem repassados aos produtores.
Além, portanto, da boa notícia da chegada das sementes, há a informação de que a partir da próxima semana as condições climáticas poderão ser bastante favoráveis ao início da preparação das lavouras, com vistas ao plantio da safra deste ano.
Milho Conab
Circulou outra informação interessante no decorrer da semana, de que a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estaria colocando à disposição dos produtores rurais, criadores de bovinos, suínos e aves, um lote de milho (Milho do Governo), destinado à alimentação dos rebanhos.
A disponibilização do milho deve ser resultado de importações que ainda estão acontecendo e segundo noticiado, o preço do saco estaria tabelado em R$ 49.
Existe, evidentemente, o processo de habilitação dos interessados, providência que deve ser tomada junto aos órgãos competentes, momento em que será informado o local de retirada, que parece não mais ser em Estrela, mas possivelmente em algum município da Serra Gaúcha, o que demandará em um considerável custo de transporte / frete, ficando, todavia, o valor final abaixo do praticado no mercado normal.
Saúde Pública gera manifestações
O agravamento da crise financeira, que atinge todos os segmentos da Saúde Pública, como são os casos dos hospitais, prestadores de serviços, e principalmente os usuários do SUS, não poupando inclusive os que têm convênios, está em debate diariamente, surgindo movimentos de entidades classistas para demonstrar insatisfação e inconformidade.
Os Sindicatos de Trabalhadores Rurais da região do Vale do Taquari anunciam uma mobilização para o dia 23 de agosto, em Lajeado, como forma de demonstrar a preocupação dos agricultores em relação à precariedade dos serviços de saúde, sobretudo quando se trata de SUS, onde os procedimentos de maior complexidade são agendados com antecedência, não só de dias, mas de meses e até de alguns anos, dependendo dos casos.
Impossível, nas circunstâncias de hoje, desconhecer as razões ou motivos de quem organiza mobilizações, porque, segundo dirigentes sindicais, os governos federal e estadual não priorizam a saúde, por sua importância para o cidadão.
Alguém comentava nos últimos dias que “o Brasil gasta mais de R$ 40 bilhões com a realização dos jogos olímpicos e deixa à míngua milhões de pessoas que não têm dinheiro para comprar os remédios de uso diário”.
Pensamento semelhante pode ser empregado quando se escuta as intenções do governo federal em relação às mudanças na Previdência Social. Será que existem, de verdade, os alegados rombos nos cofres da Previdência?