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    “Nós somos apenas um violão que Deus usa para entoar a cantiga certa”

    adminBy admin5 de janeiro de 2018Nenhum comentário6 Mins Read
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    O padre arroio-meense Gerson Schmidt comemora nesta semana 25 anos de ordenação sacerdotal. Filho de Guido e Silvia Schmidt e o terceiro de cinco filhos, foi ordenado em 2 de janeiro de 1993, na Igreja Santo Antônio de Estrela por Dom Altamiro Rossato, então Arcebispo Metropolitano de Porto Alegre. Na época, a paróquia de Estrela pertencia à Porto Alegre, hoje à Diocese de Montenegro. Escolheu como lema sacerdotal “Eu te chamo pelo nome, és meu”(Isaías 43,1).

    A missa comemorativa ao jubileu foi realizada na quarta-feira, dia 3, na Igreja São Pedro, em Gramado, onde residem os pais e três irmãos. Neste domingo acontece a comemoração jubilar solene, com missa às 10h na Igreja Matriz Santo Antônio, em Estrela, e em seguida almoço de confraternização.

    Há mais de oito anos o padre atua como missionário itinerante do Caminho Neocatecumenal no estado de Minas Gerais, sobretudo na região de Belo Horizonte. Trata-se de um itinerário de formação e conversão cristã, formando e acompanhando verdadeiras comunidades de fé que vivam um tripé: Palavra, liturgia e comunidade. Formado em Jornalismo e mestre em comunicação pela Famecos (PUCRS), atuou na coordenação da Pastoral da Comunicação da Arquidiocese de Porto Alegre, como locutor da Rádio Aliança FM e Rádio Rural-AM, e hoje atua também na assessoria do Programa Brasileiro da Rádio Vaticano, na memória histórica do Concílio Vaticano II – programas especiais. “Creio que hoje, a Igreja precisa formar novos cristãos convictos para que haja uma mudança no interior de nossas paróquias, comunidades de comunidades”, afirma.

    Em entrevista ele fala sobre o despertar de sua vocação, sua atuação como missionário

    AT – O que o motivou a ser padre? Como sentiu o chamado?

    Padre Gerson – Senti o chamado interior para ser padre participando do Grupo de Jovens JUSE – Juventude do Senhor, no bairro Boa União, quando a então Capela São Cristóvão ainda não era Paróquia. Algo me atraía vendo, nos anos de 1980/1981, o padre Alcido Warken rezar atrás do altar. Não sei bem explicar essa atração irresistível de ser também como ele para poder celebrar a Eucaristia. Depois vi que a atuação do padre era bem mais abrangente e desafiadora do que apenas celebrar a missa. Mas o que me foi atrativo foi ver o sacerdote atuando na liturgia, que é cume e ápice de toda uma consagração a Deus, doando a vida a serviço do Povo de Deus.

    AT -Nestes 25 anos de sacerdócio, em quantas paróquias o senhor atuou e que tipo de trabalho realizou?

    Padre Gerson – Para poder estudar e atuar no jornalismo, já como padre, trabalhei um bom tempo como vigário paroquial nas Paróquias de Roca Sales, Cachoeirinha, e, em Porto Alegre, nas Paróquias São Sebastião, Santa Ana, Nossa Senhora da Paz. Fui pároco das Paróquias Perpétuo Socorro e Santa Cruz. E atualmente missionário em Belo Horizonte e outras regiões de Minas Gerais. Atuei também enquanto padre no RS, muito na inculturação do Evangelho na cultura gaúcha, sobretudo na celebração das missas crioulas, tendo gravado um CD “Missa do Pampa” com novos cantos dessa tradicional missa gauchesca. Também muito colaborei com artigos de reflexões na Zero Hora e outros veículos de comunicação, enquanto atuei direto na mídia. Hoje sinto que o mais importante de tudo é a minha conversão, para ser luz, sal e fermento.

    AT – Qual foi ou é o maior desafio da vida sacerdotal?

    Padre Gerson – Como toda a vida de qualquer cristão, o padre também tem seus desafios concretos, suas angústias, suas tentações, seus sofrimentos, suas horas de dúvidas na fé. Também tive momentos de muita crise nesses 25 anos. Mas Deus vence e se mostra superior a tudo. Talvez o maior desafio de um padre hoje é ver o mundo sem Deus, muitos jovens perdidos, casais separados, famílias destruídas, ovelhas separadas do rebanho, enfim, o mundo caminhando para a morte. Sentimos muitas vezes impotentes diante de tantos trabalhos de evangelização, multidões afastadas do verdadeiro sentido da vida. Trabalhamos muito. Nos desgastando. Por vezes, perdemos até o vigor e entusiasmo. Mas aí lembramos que Deus é quem salva, e não nós. Nós somos apenas um violão que Deus usa para entoar a cantiga certa. Acontece que achamos que nós somos o maestro, a música, o show, a harmonia, o sucesso. Deus que realiza a obra no seu querer e poder.

    AT – Percebe-se que hoje os jovens raramente optam pela vida religiosa e pouco se envolvem com a igreja. A que o senhor credita essa não opção pela vida religiosa e como a Igreja Católica pode mudar este cenário do pouco envolvimento jovem?

    Padre Gerson – O jovem precisa ser amado. Padre Zezinho, que sempre foi um pouco minha inspiração no estilo de evangelização para os jovens, compôs um canto que diz: “Um jovem custa muito pouco, um pouco de muito amor”. A renovação de nossa Igreja e paróquias virá de famílias novas, de uma formação cristã séria e contínua. Se apostamos na evangelização da família, a criança receberá a transmissão da fé, se tornará jovem e como jovem optará também para ser padre, ser consagrada como irmã religiosa ou irmão religioso, frei ou freira. Um cristão precisa de outro cristão para se espelhar e ser melhor. O filho no pai, um vocacionado no sacerdote, uma jovem numa irmã alegre e contagiante. Lembro que uma irmã franciscana no colégio Santo Antônio de Estrela, Ir. Noeli Bohn, me foi uma promotora vocacional pelo seu sorriso e atuação contagiante como minha professora de religião. Foi quando, antes de entrar ao seminário, escrevi, atrás de uma prova que ela fez, que eu gostaria de ser padre. Ela me incentivou muito e hoje trago gratas recordações dos anjos que Deus foi colocando no meu itinerário vocacional.

    AT- O Papa Francisco tem sido muito elogiado pela postura de acolhimento, compaixão e de amor ao próximo. Como o senhor percebe a atuação do Papa e como ela contribui para a sociedade mais igualitária?

    Padre Gerson – O Papa Francisco está sendo uma benção para nossa Igreja com sua atuação simples, acolhedora, voltada a uma Igreja de saída e que não fique conservando simplesmente as estruturas, por vezes arcaicas. Precisamos ir ao encontro das ovelhas perdidas, feridas, abandonadas. O papa tem quebrado as barreiras, os protocolos, se tornado simples entre os simples, eficiente entre os formadores de opinião e decisão maior. Hoje o simples e o coloquial é chique, dizia uma amiga jornalista para mim que trabalhou na direção do jornalismo da Rádio Gaúcha. Precisamos quebrar as pompas, as formalidades, as distâncias demasiadas entre pessoas e fazer a diferença de permitir maior inclusão de todos. Não gosto do discurso popularesco, voltado ao pobre, se cada um de nós não for mais abnegado, pobre e despojado. Temos que ser uma Igreja mais pobre. Precisamos começar por nós, por dentro, pela raiz, frente a uma sociedade desigual e tão egoísta. A diferença começa por nós mesmos. Cada um de nós é Igreja, não só a hierarquia. Estamos no ano do leigo, que deve ser protagonista de uma Igreja renovada.

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