A reunião com as engenheiras civis da Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), Aline Severo Martins, Camila Kohler e Bárbara Abreu, na manhã de segunda-feira, frustrou as expectativas dos representantes da Bremil, Minuano, Coyote, Vale Log, Neugebeuer, Acisam, CIC-VT e Poder Público de Arroio do Meio.
As funcionárias da EGR, que só vieram ao município para analisar quais medidas de emergência poderiam ser implantadas de forma imediata, visando a diminuição de acidentes no trecho da ERS-130 entres bairros Barra da Forqueta, São José e Medianeira, ficaram numa saia justa com as interpelações dos executivos e procuradores das empresas atingidas.
Recentemente a EGR oficiou as indústrias para regularizarem em 30 dias seus acessos junto à faixa de domínio da rodovia e providenciarem projetos de acessibilidade, considerado o futuro alargamento da pista. Entretanto, no entendimento do grupo local, o ofício destoa do que já havia sido acordado com a antiga concessionária Sulvias e Daer e recentemente com a própria EGR por meio do consórcio intermunicipal que viabilizou o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) para duplicação do trajeto.
O prefeito Klaus Werner Schnack reuniu os documentos enviados para as empresas solicitando à EGR o cancelamento dos ofícios e incluiu números de protocolos de encaminhamentos antigos. Ao que tudo indica, a situação só irá evoluir após a conclusão do projeto de alargamento, que apenas está em fase de contratação. “Todos os projetos iniciados pela EGR tem sido concluídos”, alentaram as engenheiras.
De forma imediata, a EGR pretende implantar linhas de estímulo à redução de velocidade e agilizar a instalação de lombadas eletrônicas, já solicitadas pelo poder público, mas que dependem do Daer, que administra as infrações de trânsito. Já a intenção de colocação tachões no eixo, foi descartada após reclamações de inviabilizar o acesso aos estabelecimentos.


