Nesta semana, quarta-feira, dia 25, na comemoração do Dia do Colono e do Motorista, vários eventos foram promovidos em diversos municípios da região, inclusive com feriado em algumas cidades, para homenagear e refletir sobre a história e a atual situação das duas classes de trabalhadores que sempre foram e continuam sendo importantes no desenvolvimento do meio rural e dos centros urbanos.
Prefeituras, Sindicatos de Trabalhadores Rurais, Escritórios da Emater, empenharam-se para reunir, principalmente os agricultores, para manifestar-lhes um justo reconhecimento, tentando motivá-los a continuar produzindo os alimentos destinados ao abastecimento da população urbana, nos centros maiores.
Assistindo a uma palestra motivacional, em um dos encontros realizados, pude perceber o quanto é oportuno e importante a celebração de uma data comemorativa, onde as pessoas se encontram para dividir alegrias, trocar experiências e escutar reflexões acerca do que diz respeito não apenas ao trabalho, mas à forma de vida de cada qual, inclusive no aspecto de espiritualidade.
O palestrante foi muito feliz ao dizer que a realização das pessoas não se alcança unicamente pelo conforto material. “Há pessoas que têm muitos bens e não são felizes, enquanto a simplicidade, a honestidade e o companheirismo são capazes de fazer com que a vida encontre sentido” afirmou.
E em um segundo momento o motivador se referiu ao significado de as pessoas possuírem duas mãos. “Uma das mãos eu preciso para mim, ela me sustenta e a outra é para ajudar o próximo. Portanto, a nossa natureza deve ser solidária e somente assim estaremos cumprindo a missão que nos cabe”, sentenciou.
A categoria dos motoristas foi lembrada de forma especial neste ano, em razão do recente episódio da paralisação ocorrida no mês de maio. Naquele momento o país inteiro se deu conta do quanto é importante o profissional do transporte. Bastaram quatro a cinco dias para o Brasil parar e viver uma situação caótica, só porque o motorista fez o seu protesto.
Tanto o colono quanto o motorista, são merecedores de uma atenção maior de parte dos órgãos governamentais. O primeiro vive uma insegurança nas suas atividades, enquanto o segundo está frustrado com as promessas que não são cumpridas, como por exemplo, as negociações por ocasião da dita greve. Até hoje o preço do diesel que fora combinado ainda não foi alcançado.
Produtor de leite sente alívio
Distante, ainda, de um preço que deveria ser o ideal, os reajustes concedidos aos produtores de leite, pelas indústrias, reascendem as expectativas de dias melhores. Há produtor recebendo em torno de R$ 1,40 pelo litro de leite entregue, situando-se um pouco acima do custo de produção. Na opinião de um produtor, fica a impressão de “começar a sobrar um pouco, para pagar contas pendentes ou mesmo guardar para investimentos”. Que continue essa tendência e que nos próximos meses haja uma recuperação, com os preços se equiparando aos praticados no final do ano de 2016.