Com a chegada do frio, amenta a procura de atendimento nos postos de saúde e instituições hospitalares. Em Arroio do Meio, nos seis postos de saúde as consultas ficaram dentro da média anual, mas a retirada de medicamentos da Farmácia Básica, no Posto do Centro, teve aumento de 300 medicamentos, chegando a 3,6 mil retiradas em junho.
Já o número de consultas ao Plantão Médico, subiu de 1557 em maio, para 1954 em junho. A média de internações no Hospital São José em julho (até o dia 10) esteve em 74 por dia, cerca de 65% superior à média dos três meses anteriores.
O secretário de Saúde, Gustavo Zanotelli, explica que os trabalhos preventivos com grupos de risco, crianças e idosos, de conscientização da comunidade em geral, tem sido empenhados por toda a equipe da Saúde.
Além disso, a secretaria de Saúde oferece especialidades pelo Sus e convênios com clínicas, laboratórios e instituições hospitalares, para garantir mais eficiência nos atendimentos. A exceção fica por conta das tomografias e ressonâncias, que são exames mais caros, e a cota do Sus é baixa.
Outro foco está nas blitzes de vacinação para atender crianças, adolescentes, adultos e idosos. “As vacinas trouxeram e continuam trazendo enormes benefícios na prevenção de várias doenças. No entanto, apesar dos resultados positivos, a cobertura vacinal está diminuindo e doenças que estavam erradicadas estão retornando. É importante que a população mantenha sua carteira em dia para o bem-estar de todos”, esclarece o secretário.
Venda de medicamentos cresce mais de 40%
A vinda do frio rigoroso de forma antecipada motivou muitas pessoas recorrerem a antigripais, xaropes, analgésicos, expectorantes e antibióticos. A comercialização destes medicamentos teve um incremento de até 50% em alguns estabelecimentos.
A farmacêutica Tiana Gomes Burgo, explica que a maioria dos casos são de gripes virais. Porém, salienta que se a infecção não é bem tratada (até de um ano para outro), pode agravar os sintomas levando até uma sinusite, por exemplo. O período de tratamento e força do vírus no organismo varia de acordo com o estado do sistema imunológico do indivíduo infectado, o que está relacionado com hábitos, estresse, entre outros fatores. Febre e tosse são alertas para exames e cuidados específicos.
Já as infecções alérgicas geralmente não têm cura. Os pacientes precisam identificar a origem e evitar ocasiões ou locais com probabilidade de contágio.
As maiores ressalvas são com as gripes bacterianas, que necessitam de tratamentos com antibióticos, geralmente levam a pneumonias e outras complicações, que podem levar a óbito.