Todo pai deseja o melhor para seus filhos. Com Altemir Gerhardt, 39 anos, não é diferente. Pai de Matias, seis anos de idade e Murilo de três, acredita que um de seus papeis é preparar os filhos para a vida. Por isso ele e a esposa Taciane Rockenbach têm buscado passar o que acreditam ser imprescindível, independente de onde e com quem os filhos vão viver: valores.
Foi com sua família que Altemir aprendeu a importância do respeito, da honestidade, da educação, da humildade e da organização. Hoje, ao construir a base que vai nortear os filhos procura incutir neles os mesmos preceitos. “O que eles vão ser lá na frente não sei. Mas tento fazer a minha parte agora. Eles precisam saber o que é o certo”. Por isso não tem medo de corrigir os meninos sempre que necessário sem esquecer de lhes dar afeto e muito amor. “Às vezes sou duro, cobro, mas também sou carinhoso, conversamos e brincamos muito. Mesmo que eles fiquem um pouco chateados quando são corrigidos, logo estão no meu colo de novo, brincando e está tudo bem”.
Quando viaja a trabalho faz questão de falar com os filhos todos os dias. Neste quesito a tecnologia ajuda a encurtar a distância. Por videochamada, pai e filhos falam sobre o seu dia. “Eles ficam curiosos para saber como é o hotel, aí ficamos um bom tempo falando, eu mostro para eles como é quarto. É uma das coisas legais que a tecnologia proporciona”.
A paternidade como aprendizagem para a vida
Para ele o nascimento dos filhos foi uma emoção indescritível. A única diferença do primeiro para o segundo, foi a segurança. “Quando o Matias nasceu éramos um pouco inseguros, víamos problemas onde não tinha. Com o Murilo já foi mais tranquilo, estávamos mais confiantes, com menos medo”, conta, lembrando que o médico pediatra foi um grande encorajador e que contribuiu consideravelmente para os pais adquirissem segurança.
A paternidade lhe trouxe mais entendimento sobre a vida. Aprendeu a ter mais paciência, e dar mais valor às pequenas coisas da vida. Compreende uma série de coisas que antes via de um modo diferente. “Quando tu não tem filhos acha que o zelo dos pais é exagero, mas depois percebe que não é assim. Hoje uma das grandes preocupações é com a segurança, há muitos perigos”. No entanto, Altemir entende que a falta de segurança não pode ser motivo para que as crianças fiquem dentro de casa com eletrônicos. “Criança precisa brincar, correr, se sujar. Se não fizer isso agora, vai fazer quando?”
Altemir tem se esforçado para dar bons exemplos e ensinar bons hábitos alimentares, pensando na saúde dos guris. Apaixonado por futebol, já vê os filhos seguindo seus passos. Matias frequenta uma escolinha e Murilo também adora jogar bola. “Estou muito satisfeito e amo meus filhos, minha família. Me fazem muito feliz. Os meninos só vieram para somar. Ser pai é muito bom, me traz muitas alegrias”.