Faltando um pouco mais de um mês para as eleições gerais em todo o país, o Movimento Sindical dos Trabalhadores Rurais do Rio Grande do Sul, sob a coordenação da Fetag, está promovendo uma campanha de conscientização com o objetivo de o eleitor aproveitar da melhor forma possível a oportunidade de eleger candidatos que possam atender às expectativas que cada qual tem.
O apelo para que o eleitor torne o seu voto útil é o contraponto às muitas e reiteradas manifestações da vontade de um grande contingente de cidadãos em anularem o seu voto ou mesmo votarem em branco. A atitude de não utilizar bem a ferramenta do voto não traz nenhuma solução, não contribui com nada, justificam os líderes dos sindicalistas rurais.
É preciso insistir na tese de que nós teremos um novo presidente, um novo governador do Estado, senadores, deputados federais e estaduais, na quantidade estabelecida em lei, independentemente do número de votos que esses obtiverem. E na medida em que o eleitor mantiver à disposição de fazer o protesto e não votar, os candidatos indesejáveis ou impróprios precisarão menos votos para se manterem nos importantes cargos públicos.
Considero oportuna a campanha do voto útil, pois assim o eleitor terá, após, o direito de cobrar atenção e exigir direitos e ações justas. A cidadania se pratica com participação, com expressão de opiniões e decisões.
Expointer atrativa e diversificada
A exposição internacional que está acontecendo no Parque Assis Brasil, em Esteio, tem, excepcionalmente neste ano, um perfil diferente das últimas três edições. Em época de Campanha Eleitoral, a Expointer transforma-se em palanque para o desfile dos candidatos, principalmente para os postos de presidente e governador.
É evidente que esses fatos compõem o jogo democrático e são perfeitamente normais e compreensivos, oportunizando aos eleitores os contatos que fazem parte da nossa cultura política.
Mas em termos de atrativos do grande evento é preciso destacar a realização, na quarta-feira, de um Fórum para tratar da sanidade animal, dizendo respeito às principais cadeias produtivas da agricultura familiar, casos da avicultura, suinocultura e produção de leite.
Autoridades estaduais, dirigentes dos segmentos produtivos, produtores e profissionais técnicos ocuparam-se na reflexão sobre a importância da sanidade para a garantia de uma produção imune de problemas que possam criar dificuldades na comercialização e consumo de alimentos, em especial os de origem animal.
Quando se observa, por exemplo, que mais de 160 países tem uma relação comercial com a nossa produção de aves, assume um papel fundamental a garantia da qualidade e sanidade. Paralelo, portanto, à excelência de criações de raças de bovinos, equinos, ovinos e outros, cabem os cuidados para a sobrevivência das atividades na agricultura familiar, expressiva na produção de alimentos.