Às vésperas de completar um ano de ocorrência da memorável Greve Geral dos Caminhoneiros, o Brasil convive com rumores da possibilidade de acontecer uma nova paralisação. Segundo a categoria, há um descompasso entre as promessas feitas pelo então governo federal, em maio de 2018, e o que efetivamente foi concedido em termos de melhorias nas condições de trabalho dessa classe, que movimenta o País tem nas mãos, uma força de mobilização indomável.
Desta feita o governo federal agiu preventivamente, abrindo desde logo um canal de contatos, lançando um conjunto de medidas, propondo concessões e benefícios como, por exemplo, disponibilizar pontos de repouso para os motoristas, a obrigação de respeito à tabela de fretes, a realização de obras em rodovias malconservadas, além de uma política de preços para o óleo diesel, que é um dos itens mais importantes na composição dos custos da atividade.
A combalida situação econômica brasileira não permite, neste momento, passar mais uma vez por uma turbulência como a experimentada no ano passado. Vale a pena o governo adotar todos os meios possíveis para manter um diálogo e as formas de convencimento, para que não se corra o risco de um novo episódio que, como se viu, afeta todos os setores de atividades econômicas. O setor da agropecuária sentiu muito os efeitos negativos de um protesto justificável, contabilizando enormes perdas e prejuízos, a partir do desabastecimento e da não comercialização de sua produção.
A partir de manifestações de vários leitores desta Coluna, alguns dizendo não terem entendido a versão dada sobre a mudança que vai ocorrer na próxima campanha de vacinação contra a febre aftosa, no mês de maio, vou reprisar o aspecto de maior realce, comentado na semana anterior. A dose a ser aplicada em cada animal, será de dois mililitros, em vez dos tradicionais cinco mililitros que vinham sendo aplicados. E este detalhe me fez chamar a atenção para um possível custo das vacinas que, em tese, deve reduzir.
Outro ponto a ser relembrado é que, desta feita, todos os animais das propriedades devem ser vacinados, independente da idade dos mesmos.
Há municípios que concedem subsídios aos produtores, como forma de estimular a participação destes na Campanha. Menciono Colinas, onde a Secretaria de Agricultura adquire as vacinas e faz a aplicação, sem nenhum custo para o agricultor. O mesmo procedimento ocorre em relação às vacinas contra a brucelose e tuberculose, que igualmente são fornecidas e aplicadas de forma gratuita.
Esta, tão buscada, sanidade animal é benéfica para os produtores e os consumidores dos produtos oriundos das propriedades rurais.
CELEBRAÇÃO EM FORQUETA
Permitam que faça um lembrete, conclamando a todos para prestigiarem nesta Sexta-feira Santa, a 22ª edição da Via-sacra, encenação preparada no espírito religioso, revivendo uma história que faz parte da vida de cada qual.
O evento de Forqueta ultrapassa os limites locais e até da região, conseguindo uma abrangência muito grande. Para quem nunca viu o cenário e os atores, fica um convite especial para um momento muito próprio.