O fechamento dos números em relação à safra brasileira de grãos, de 2018/2019, está a indicar um novo recorde, em volume produzido, alcançando a expressiva marca de 240 milhões de toneladas, o que significa um crescimento de 5,7% superior aos números registrados no ano anterior.
Portanto, mais uma vez, o setor da produção agrícola está assegurando o equilíbrio da economia brasileira, que mesmo com um PIB de crescimento quase insignificante, mantém-se positivo, graças ao desempenho das atividades produtivas das lavouras por este imenso Brasil afora.
Há dias atrás, conversando com um caminhoneiro, que seguidamente viaja ao centro do País, região onde se concentram as áreas de extensas lavouras, principalmente da cultura do milho, ele disse estar impressionado com a elevada produtividade que os produtores estariam obtendo com a colheita do milho safrinha. Através de registros fotográficos, esse caminhoneiro fez menção à verdadeiras montanhas de grãos, ensacados, em plenas lavouras, por falta de silos para os devidos depósitos.
Dizia o transportador, que a colheita do milho não havia ainda chegado aos 30% do total cultivado, de forma que é difícil imaginar o destino do cereal, com riscos de perdas consideráveis se o clima não for favorável.
O potencial agrícola brasileiro é extraordinário, só que a nossa infraestrutura, de silos e de estradas não acompanha o ritmo da evolução das lavouras que utilizam tecnologias cada vez mais sofisticadas.
CONTRADIÇÕES
A primeira votação ocorrida na semana anterior, na Câmara dos Deputados, em Brasília, significa que, em um primeiro momento, a Reforma da Previdência preserva praticamente todas as regras atuais para o beneficiário rural, que é o segurado especial.
Para os analistas das posições dos deputados na votação do Projeto das Reformas, restaram algumas surpresas. Teve observador chamando a atenção para voto de deputado que fez de tudo para que os direitos dos agricultores ficassem intocáveis. Pois apesar de conhecer o relatório, esse parlamentar votou contra as reformas, contrariando, assim, as suas pregações anteriores.
Essas contradições são consequências da política de orientação dos líderes partidários. Os que não seguem as “cartilhas” dos caciques, são ameaçados, inclusive, de expulsão das agremiações. Em certos casos, o deputado não pode seguir a sua consciência.
30 ANOS DE PRÁTICAS CULTURAIS
Peço permissão aos habituais leitores para “quebrar o protocolo” e fazer uma breve alusão à comemoração dos 30 anos do Grupo de Danças Frohsinn, de Forqueta, neste sábado, promovendo um grande festival.
Manter em atividade várias categorias, gente desde três anos até próximo de 70 anos, é um desafio constante para quem lidera a entidade. A prática de uma disciplina, de motivação, de inovações, de relações com outros grupos, tem um valor que não se pode medir. Votos de que o Frohsinn tenha longa vida, cultivando cultura, boas ações, mantendo os adolescentes e jovens em um caminho do bem.