A Assembleia Legislativa do Estado aprovou, na terça-feira desta semana, um Projeto de Lei, de autoria do deputado Ernani Polo, sugerindo a inclusão de ovos “in natura”, desidratados e seus derivados, no cardápio da merenda escolar da rede pública estadual de ensino.
Segundo o autor do Projeto, que teve o propósito de atender a uma demanda ou reivindicação do setor da avicultura, “o ovo é um dos alimentos mais completos que existem, sendo um excelente aliado na manutenção da boa memória”.
O Rio Grande do Sul tem atualmente uma produção anual de cinco bilhões de ovos, gerando em torno de cinco mil empregos diretos.
Possivelmente a repercussão ou os resultados desta novidade em termos de merenda escolar da rede estadual, vai ocorrer a partir do próximo ano letivo, porque os processos licitatórios de compras de itens da merenda para o corrente ano já estão definidos. No entanto, nos encaminhamentos das novas aquisições, no início do próximo exercício, a inclusão de ovos no cardápio já deverá constar como opção ou alternativa a outros produtos, considerando efetivamente as qualidades e valores nutricionais.
Já temos estabelecimentos, no Município, que produzem ovos. E é de se imaginar que os seus negócios poderão expandir-se com um provável aumento no consumo deste produto, uma vez que o preço do mesmo é relativamente baixo, acessível, e a conscientização do consumidor em relação à importância do alimento, poderá resultar em uma reação positiva. E aí o fator de geração de renda e de postos de trabalho se fará presente, constituindo-se em uma atividade econômica alternativa para a pequena propriedade rural.
VACINA CONTRA A AFTOSA
Esta semana poderá ser decisiva para uma definição sobre a suspensão ou não da aplicação da vacina contra a febre aftosa neste Estado.
A Ministra da Agricultura, Teresa Cristina, que prestigiou a realização da 42ª Expointer, que encerrou no domingo passado, determinou a técnicos do Ministério a realização de uma auditoria, no decorrer da semana, para uma conclusão sobre o assunto, que já vem sendo discutido ao longo de muito tempo, pelas entidades ligadas ao setor da sanidade animal no Estado.
Existem duas linhas de posições. Uma preocupada com a garantia de manter sob controle a doença, através da manutenção das campanhas de vacinação. A outra, demonstrando os prejuízos advindos de importadores de carne bovina, com a alegação da presença de resíduos das vacinas aplicadas.
Há anos não se tem notícias sobre eventuais focos de febre aftosa nos rebanhos ou nas propriedades rurais. Mas diferentemente de outros Estados que já aboliram a vacinação, aqui o procedimento foi mantido em meio a essa discussão e indefinição.
Ficamos no aguardo de um pronunciamento do Ministério da Agricultura sobre os estudos e levantamentos ainda em execução. Talvez surjam decisões novas dando um rumo ou solução que contemple os anseios da maioria.
QUEIMADAS NA REGIÃO AMAZÔNICA
A exploração do polêmico assunto das queimadas na região amazônica, que inclusive envolve países de outros continentes, tomou proporções extraordinárias. A impressão que se tem é de que esse fato acontece pela primeira vez, sem ocorrências precedentes.
O que está por trás das “contribuições” financeiras dadas por outros países para a preservação da Amazônia? – Doações voluntárias, sem nada em troca? – Afinal, de quem é aquela região, que precisa sim, ser preservada, mas que utilizada racional e responsavelmente, poderá transformar-se em área utilizada para produção agropecuária, de valor inestimável.