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    Política

    Para consultor, são os partidos que têm força política

    adminBy admin20 de setembro de 2019Nenhum comentário7 Mins Read
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    Em Arroio do Meio na semana passada para uma capacitação focada em gestão pública, o catarinense Mário Campos, mais conhecido como Marinho, fez uma avaliação do momento político brasileiro. Com mais de quatro décadas de experiência, prestando consultorias e assessoria para políticos e gestores públicos de vários estados, Marinho acredita que o país passa por um momento ímpar. Estudioso da política, o consultor aproximou-se deste campo a partir da década de 1970. Embora nunca tenha exercido um cargo político-eletivo, já teve atividade partidária e coordenou campanhas eleitorais. Nos últimos 20 anos tem se dedicado ao trabalho de consultoria ao serviço público nos estados da Região Sul e também em São Paulo e Bahia, em menor escala. Já aposentado, atende somente quando sua experiência é solicitada.

    Para contextualizar o cenário político, observa que a eleição do ano passado foi atípica. Salienta que, por mais que pareça que é o candidato quem comanda o processo eleitoral, os protagonistas são os partidos. “Os partidos é que têm força, que detêm o voto, num percentual histórico entre 40% e 60%”. Avalia que os partidos deixaram de representar, de ter confiabilidade, honradez e honestidade, o que motivou a anomalia eleitoral. “Esses valores acabaram sendo questionados e as pessoas pararam de corresponder ao clamor dos partidos na hora do voto”, pontua.
    Marinho explica que o Brasil tem poucos partidos em âmbito nacional e, para exemplificar, analisa o MDB, que tem mais de 10% da preferência de voto e seu candidato a presidente da República, embora preparado, só obteve 2% dos votos. “Isto não corresponde à tradição. O partido larga com 10% dos votos e vai somar. A menos que não haja perspectiva de vitória. Essa perspectiva, junto com a força partidária, é que está dirigindo a eleição. No momento em que, saindo de 10%, o partido não ofereceu perspectiva de vitória, os eleitores refluíram. Até os que são partidários, que votariam a favor não se mantiveram nos quadros eleitorais para, eventualmente, ajudar alguém a ganhar ou para atrapalhar alguém e fazer perder”.

    Considera que algo parecido aconteceu na eleição de Fernando Collor. O então candidato Ulisses Guimarães, que era a “vedete da eleição”, teve o mesmo percentual de votos que o candidato do MDB no pleito de 2018. “O partido era forte, contribuía com a eleição, mas não teve perspectiva de vitória e, sem essa perspectiva, o eleitor reflui e vota no outro. Quando há uma normalidade na eleição, quem gosta do partido vota nele”.
    O refluir, explica o consultor, faz com que os partidos se mobilizem para a próxima eleição. Historicamente as pessoas que declaram simpatia a um partido correspondem de 40% a 60% do eleitorado. Nos últimos anos, esse percentual baixou muito e, desde 2018, vem crescendo e está no patamar histórico novamente. “Foi um momento nacional que refluiu o gosto pelos partidos. Na próxima eleição algum novo partido vai ocupar o lugar de destaque nacional entre os quatro principais partidos. Isso é cíclico. Alguém trabalha mais, notabiliza-se mais e recebe maior apoio. Na eleição de 2012 quatro partidos fizeram mais de 50% dos votos nacionais, mas 29 partidos concorreram”, afirma, apostando que o PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, deve ser um dos destaques de 2020.

    Presidência

    Experiente e conhecedor de muitos bastidores da política, Campos considera importante esse movimento em torno do presidente. Não por ele em si, mas pelas instituições que dão suporte ao seu governo: o Exército e a maçonaria. “São instituições confiáveis e que estiveram em todos os grandes momentos políticos nacionais”.

    Contextualizando a afirmação a partir da história brasileira, ele explica que em 1889 a Proclamação da República produziu o primeiro presidente, o Marechal Deodoro da Fonseca. “O nome dele tem a patente marechal e não é por acaso. É porque o Exército esteve na proclamação da República. E o primeiro gabinete brasileiro de ministros teve apenas um ministro que não era maçom. A proclamação da República no Brasil foi obra do Exército e da maçonaria”. A Independência do Brasil também teria sido orquestrada pela maçonaria, por meio dos irmãos Andradas, que eram maçons, e José Bonifácio. “A espada que subiu era a de Dom Pedro, mas o pano de fundo, quem mandou levantar a espada, foi a maçonaria”, afirma, salientando que não é maçom. “Não sou maçom. Sou um estudioso da história, só isso”.
    Ao analisar o processo eleitoral de 2018, conclui que o Exército tinha duas alternativas: tomar o governo, de forma não democrática, ou chegar a ele democraticamente. Tomar o governo seria o mais fácil. No entanto, as outras nações não apoiariam um regime não democrático, trazendo inúmeros prejuízos para o Brasil. “Quer você queira ou não queira, era necessário. Estamos num momento desastroso da nossa política. No Legislativo, no Judiciário, no Executivo, nós estávamos num desastre. O Exército tinha de fazer alguma coisa”. A melhor alternativa era através do voto. “Então tem de pegar uma pessoa que tenha voto, que tenha vinculação com o Exército. Não dava para ser o vice? (Hamilton Mourão). É um homem que tem uma patente militar elevadíssima, mas não tem voto. Tinha de ser alguém que estivesse no meio político”, considera, justificando a escolha pelo nome de Jair Bolsonaro.

    O projeto, segundo ele, também explicaria o grande número de candidatos à Câmara dos Deputados ligados ao Exército, Marinha, Aeronáutica, bombeiros e polícia. Uma frente de farda. Isso tudo seria parte de um esforço para tomar o poder de forma democrática. Marinho afirma que para “derrubar o presidente” é preciso antes derrubar o Exército e a maçonaria, o que não seria nada fácil. Também crê que a disciplina da maçonaria o do Exército, com uma espécie de ordem em quem votar, foram fundamentais para que muitos desses candidatos fossem eleitos.

    Coligações

    Marinho qualifica como positivas, as mudanças eleitorais que ocorrerão no ano que vem, com o fim das coligações proporcionais. “Acho que vai se estabelecer um sistema mais justo. As siglas de aluguel vão ter mais dificuldade. Vai haver uma purificação partidária”. Volta a comentar a eleição de 2012 na qual 29 partidos participaram, mas quatro fizeram 50% dos votos. “Cadê os votos dos outros? Qual é a filosofia deles? O que eles pretendem enquanto partidos? A Revolução em 1964 fechou os partidos em dois. Quando abriram não foi uma abertura, foi um escancaramento. Cada um que queria ter uma participaçãozinha no fundo partidário fazia um partido. Saíram os partidos mais esdrúxulos e isso precisa refluir. E a forma de refluir é fazê-los botarem a cara à tapa. Quando um partido não participa ele encolhe. Então tem de colocar num sistema de encolhimento os partidos com propriedade, dono”, pontua.

    Por outro lado, o mesmo mecanismo fará com que os partidos mais expressivos cresçam ainda mais. “Os grandes serão maiores à medida que terão um credo, coisas nas quais acreditam, sejam fiéis”. Defende que os partidos tenham uma ideologia clara e colocada em prática. “Se tem o ‘D’ tem de se comportar pela busca da democracia. Ter o ‘D’ no nome ou no seu credo e fazer outra coisa é enganação, inverdade, traição às pessoas a quem ele tenta aproximar. Os partidos precisam crescer na sua ideologia, no número de simpatizantes. Até porque é isso que tem voto. O poder é transitório. O partido tem de querer o poder sempre. Através do poder ele implanta suas ideologias, mas tem de saber o que vai querer implantar, quando tiver o poder”.

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