NOSSA CAPA
    DESTAQUES

    Evento destaca o papel das lideranças no desenvolvimento das comunidades arroio-meenses

    20 de outubro de 2025

    IBGE fará pesquisa sobre impactos das enchentes de 2024

    19 de outubro de 2025

    Arno e Jaci Schmitt: é bom viver na simplicidade e em meio à natureza

    19 de outubro de 2025
    Facebook Twitter Instagram
    Facebook Twitter Instagram
    O Alto TaquariO Alto Taquari
    ASSINAR
    • LEIA ONLINE (PDF)
    • Início
    • CATEGORIAS
      • Agricultura
      • Comércio
      • Cultura
      • Economia
      • Educação
      • Geral
      • Política
      • Polícia
      • Política
      • Saúde
      • Tecnologia
      • Trânsito
      • Transporte
      • Turismo
    • Cotidiano
    • Colunas
      • Isoldi Bruxel – Apartes
      • Alexandre Garcia
      • Resenha do Solano
      • Ivete Kist – Carta Branca
      • Alício Assunção – Mais Turismo
      • Gilberto Jasper – Em Outras Palavras
    • Esportes
      1. Bocha
      2. Copa Pituca
      3. Escolinhas
      4. Futebol
      5. Futebol Amador
      6. Futsal
      7. Gauchão
      8. Motocross
      9. Outros esportes
      Featured

      Bocha para Veteranos define semifinalistas neste sábado

      11 de outubro de 2025
      Recent

      Bocha para Veteranos define semifinalistas neste sábado

      11 de outubro de 2025

      Salão Paroquial sedia rodada final do futsal de Arroio do Meio

      26 de setembro de 2025

      Luana Meyer Kramer é campeã e melhor jogadora do Festival Voley de las Sierras

      13 de setembro de 2025
    • ESPECIAIS/CADERNOS
      • 50 anos da AMAM
      • Arroio do Meio – 85 Anos
      • Eleições 2022
      • Escola São Caetano – 110 anos
      • Agrovale
    O Alto TaquariO Alto Taquari
    You are at:Início » Cemitério, um guardião da história
    Geral

    Cemitério, um guardião da história

    adminBy admin1 de novembro de 2019Nenhum comentário4 Mins Read
    Facebook Twitter Pinterest LinkedIn Tumblr Email
    Compartilhar
    Facebook Twitter Pinterest WhatsApp Email

    Para muitos o cemitério é apenas um local onde estão aqueles que já morreram. Mas muito mais do que guardar os que já partiram, os cemitérios são verdadeiros guardiões da história das sociedades. As sepulturas contêm características que, aos olhos mais ávidos, representam um recorte de determinada época. Desde a questão sócia-econômica até os costumes e as crenças em relação à morte. A arte tumular, que abrange o formato, as inscrições e os símbolos utilizados sobre os túmulos, diz muito sobre a forma como aquelas pessoas viviam e a realidade na qual estavam inseridas.

    Preservar esta história é justamente um dos objetivos da sociedade mantenedora do Cemitério Católico de Arroio Grande, Arroio do Meio, criada em 1987. Desde lá, inúmeras ações têm sido realizadas visando proteger túmulos mais antigos e melhorar o cemitério, que atende três comunidades: Arroio Grande Superior, Arroio Grande Central e Cascata.

    Este olhar para o aspecto de memória e a necessidade de preservação, surgiu ainda no início dos anos 1990, numa iniciativa conjunta com a escola Duque de Caxias. Na época foi construído o memorial que guarda as duas sepulturas mais antigas: a de Antônio Labonté, falecido em 1876, e de Joseph Hammes, em 1878. Ambas estão bem na entrada, à direita, e alinhadas em direção ao nascer do sol. Este alinhamento, diferente de todas as outras sepulturas, pode estar relacionado à cultura indígena ou lusa. A explicação é do professor universitário aposentado, Euclides Scheid, que tem se dedicado a buscar informações sobre as pessoas sepultadas no local.

    Um relatório com os dados já apurados, será apresentado neste sábado, na missa de Finados, às 9h30min. A diretoria da sociedade, presidida por Tânia Rockenbach, prefere não antecipar muitos detalhes, mas adianta que o levantamento aponta a presença de outras etnias além da alemã, bem como a média de idade dos sepultados. Pela pesquisa, mais de 1100 pessoas – muitas nascidas em outros países – já foram enterradas no local. Destas, há mais de 900 com informações catalogadas. O trabalho inclui fotografia de todas as lápides.

    A ideia é reunir estas informações, juntamente com estudos que envolvem a história da escola Duque de Caxias e da comunidade em geral, num livro. O projeto do livro também será apresentado no sábado, na missa. Tanto a presidente Tânia, como Euclides e Lourdes Neumann, que também integram a diretoria da sociedade, e a diretora da escola Magda Rockenbach, são unânimes ao afirmarem que as histórias estão entrelaçadas e que não é possível contá-las de forma independente. É preciso contextualizar o todo.

    Melhorias

    A criação da sociedade mantenedora proporcionou uma série de melhorias no cemitério. Isto porque as comunidades começaram a pensar no espaço a médio e longo prazos, sem desconsiderar o passado e o presente.

    Visitaram outros lugares a fim de implantar medidas que beneficiassem a maioria dos associados. Na área há bancos, sombra, banheiros e acessibilidade, favorecendo o acesso e o bem-estar das pessoas que o visitam. O asfalto na avenida facilitou a entrada e o nivelamento das sepulturas, somado ao piso, que é todo em lajes, facilitam o deslocamento, inclusive, de cadeirantes.

    A sociedade também fez uma reorganização do espaço físico. Em duas laterais foram criadas galerias a partir de túmulos que não eram mais cuidados ou visitados. De um lado estão as lápides de crianças e, do outro, as dos adultos. Neste setor está o registro das pessoas que seriam as mais velhas no cemitério. Johannes Sturm, nascido em 3 de setembro de 1814 e falecido em 21 de setembro de 1892 e Gertruda Sturm, nascida em 21 de julho de 1818 e falecida em 26 março de 1893. Ambos nasceram na Alemanha.

    Pensando no futuro, a sociedade já tem o projeto de construção de um memorial para receber as cinzas de quem opta pela cremação e também criou regras que garantem a harmonia do ambiente.

    Túmulos tombados

    Quem visita o cemitério de Arroio Grande se depara com 20 túmulos pintados com a mesma cor. As sepulturas foram tombadas pela sociedade mantenedora, que se tornou responsável pelo seu restauro e manutenção. Uma das preocupações era preservar sua arte tumular, cheia de detalhes e alegorias carregadas de significados.

    Euclides observa que a partir da forma como a lápide foi feita, é possível analisar a importância que a pessoa tinha no seu contexto familiar ou comunitário. As colunas, por exemplo, representam que o falecido era alguém que tinha poder ou dava sustentação a algo ou a alguém, como sua família. Os epitáfios também dizem muito sobre o falecido. Mas sempre a partir da ótica dos vivos.

    Por todo o contexto envolvido, Euclides define que os cemitérios são lugares dos mortos, mas também dos vivos, tendo em vista as diversas informações que guardam através do tempo.

    admin
    • Website

    Postagens Relacionadas

    Evento destaca o papel das lideranças no desenvolvimento das comunidades arroio-meenses

    20 de outubro de 2025

    IBGE fará pesquisa sobre impactos das enchentes de 2024

    19 de outubro de 2025

    Arroio do Meio terá Centro de Referência de Atendimento à Mulher

    18 de outubro de 2025

    Marques de Souza alcança a melhor avaliação regional no índice de cidades sustentáveis

    13 de outubro de 2025
    Não perca

    Evento destaca o papel das lideranças no desenvolvimento das comunidades arroio-meenses

    20 de outubro de 2025

    As lideranças comunitárias e representantes de entidades de Arroio do Meio serão homenageadas nessa segunda-feira,…

    IBGE fará pesquisa sobre impactos das enchentes de 2024

    19 de outubro de 2025

    Arno e Jaci Schmitt: é bom viver na simplicidade e em meio à natureza

    19 de outubro de 2025

    Arroio do Meio terá Centro de Referência de Atendimento à Mulher

    18 de outubro de 2025
    Manter contato
    • Facebook
    • Instagram
    Nossas Escolhas

    Evento destaca o papel das lideranças no desenvolvimento das comunidades arroio-meenses

    20 de outubro de 2025

    IBGE fará pesquisa sobre impactos das enchentes de 2024

    19 de outubro de 2025

    Arno e Jaci Schmitt: é bom viver na simplicidade e em meio à natureza

    19 de outubro de 2025

    FAÇA SUA ASSINATURA

    Faça sua assinatura e receba semanalmente o seu Jornal O Alto Taquari no conforto de sua casa ou empresa.

    Sobre nós
    Sobre nós

    Fundado em 1967, o jornal O Alto Taquari, desde o princípio, teve um enfoque comunitário, dando espaço e repercussão para iniciativas e fatos do cotidiano dos municípios de atuação.

    Desde os anos 80, o periódico está sob a coordenação e direção de Isoldi Bruxel. Neste período, o jornal acompanhou as mudanças que ocorrem em âmbito regional, nacional e até mesmo mundial, principalmente em termos de tecnologia e empreendedorismo, que influenciaram as relações e ambientes sociais, econômicos e culturais.

    Nossas Escolhas

    Evento destaca o papel das lideranças no desenvolvimento das comunidades arroio-meenses

    20 de outubro de 2025

    IBGE fará pesquisa sobre impactos das enchentes de 2024

    19 de outubro de 2025

    Arno e Jaci Schmitt: é bom viver na simplicidade e em meio à natureza

    19 de outubro de 2025

    Arroio do Meio terá Centro de Referência de Atendimento à Mulher

    18 de outubro de 2025
    INFORMAÇÕES GERAIS

    Pérola Editora Jornalística Ltda.
    Diretora/editora: Isoldi Bruxel
    Impressão: Gráfica UMA
    Periodicidade: semanário com circulação às sextas-feiras
    Área de abrangência: Arroio do Meio, Capitão, Travesseiro, Pouso Novo e Marques de Souza

    Rua Dr. João Carlos Machado, 775, 2º piso
    Caixa Postal 67 – Arroio do Meio – RS
    CEP 95940-000
    Telefone: 51 3716 1291
    E-mail: jornal@oaltotaquari.com.br

    O Alto Taquari
    Facebook Instagram WhatsApp
    © 2025 Todos os Direitos Reservados ao Jornal O Alto Taquari. Por Drops Criativa.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.