A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) terá um recurso de R$ 35 milhões para executar um plano de perfuração de poços artesianos nos municípios do Rio Grande do Sul que tiveram homologados os Decretos de Situação de Emergência em razão da estiagem que vem atingindo o Estado desde dezembro de 2019.
A partir da liberação desse recurso, os municípios selecionados deverão formalizar convênios com a Funasa e habilitar-se aos futuros repasses de valores para o atendimento das situações apontadas nos relatórios que indicaram as dificuldades de abastecimento de água potável, principalmente para o consumo humano.
Na verdade, esse apoio financeiro não beneficiará a totalidade dos quase 300 municípios gaúchos que obtiveram o reconhecimento da Situação de Emergência, mas não deixa de ser uma medida significativa para muitas comunidades, especialmente as localizadas em regiões fora dos núcleos urbanos, onde normalmente há o abastecimento de água da Corsan.
Os deputados federais do Rio Grande do Sul têm participação nessa destinação dos recursos que são oriundos de emendas conjuntas, das bancadas, para viabilizar e assegurar o apoio aos municípios.
Se a gente levar em consideração os extraordinários prejuízos que a estiagem vem provocando no Estado, por exemplo, apenas as perdas contabilizadas nas safras de milho e soja da última safra, que superam a casa dos 15 bilhões de reais, esses 35 milhões ficariam praticamente sem peso ou teriam pouca importância em um contexto geral. Mas há vários outros encaminhamentos feitos e os governos federal e estadual, estão debruçados sobre as situações, que somados à questão da endemia em curso, constituem-se em dificuldades cada vez maiores.
Zona livre de aftosa
O Rio Grande do Sul está buscando a condição (status) sanitária de área livre de febre aftosa.
É uma meta perseguida há anos e no último dia 30 de abril o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), publicou uma Instrução Normativa que proíbe a comercialização, no Estado, das vacinas contra a aftosa.
A partir desse fato ou deste ato, os órgãos competentes buscam junto à Organização Internacional de Saúde Animal o reconhecimento da situação de área livre, atestando o alcance do padrão de efetiva qualidade e sanidade do nosso rebanho bovino.
Sabe-se que o mercado externo impõe restrições aos produtos que não estão enquadrados nos requisitos de sanidade. Assim, carnes bovina e suína, além de derivados de leite, não mais encontrarão as antigas barreiras e futuros negócios poderão usufruir benefícios decorrentes da conquista da zona livre, como o vizinho Estado de Santa Catarina já obteve.
EXPOINTER 2020
Estão em curso as tratativas sobre a realização ou não, da Expointer deste ano, considerando a situação excepcional vivida no mundo inteiro, em decorrência da covid 19.
A Exposição Internacional está, a princípio, programada para o período de 29 de agosto a seis de setembro, no Parque de Esteio. Por enquanto o evento segue confirmado com alguns preparativos em andamento. A sua realização dependerá da evolução dos fatos no campo da saúde pública.